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Figueredo é presidente, mas Conmebol ainda pode ter novo pleito

25 abr 2013 - 08h49
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A cadeira do presidente da Conmebol sequer esfriou e já tem um novo dono. Um dia após a renúncia de Nicolás Leoz, o uruguaio Eugenio Figueredo foi confirmado nesta quarta-feira pela entidade como o novo mandatário da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

Todavia, a permanência de Figueredo na presidência pode ser apenas provisória. O LANCE! apurou que nos bastidores há articulações para que seja convocada nos próximos meses uma nova eleição.

Para que isso ocorra basta que um terço dos presentes à reunião do dia 30 na sede da Conmebol se coloque a favor do novo pleito. Muitos dirigentes estariam interessados na cadeira da presidência, como afirmou na última terça-feira o secretário-executivo da entidade, Francisco Brítez.

- Há muita gente interessada no cargo, de todos os países - foram as palavras do dirigente.

Nesta quarta-feira, porém, o próprio Brítez suavizou o discurso. Segundo o secretário-executivo, a Conmebol irá cumprir o artigo 34 de seu estatuto. O texto indica que em caso de vacância na presidência, o cargo será ocupado pelo vice-presidente até o final do mandato em vigor. Neste caso, até maior de 2015, data que seria a próxima eleição da Conmebol.

- Eugenio Figueredo já é o presidente de fato desde ontem. Nunca houve outra opção e está descartada a possibilidade de uma nova eleição - disse Brítez ao LANCENET!.

Logo após o anúncio da renúncia de Leoz, na última terça-feira, houve uma reunião com a presença do paraguaio, do presidente da CBF, José Maria Marin, do vice-presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, e do presidente da Associação Paraguaia de Futebol, Juan Ángel Napout. Marin e Del Nero voltaram na terça mesmo ao Brasil. Apesar do discurso de manutenção da legalidade, a disputa pelo poder ainda está acesa.

Quem é Eugenio Figueredo?

Início no futebol

Hoje com 76 anos, Figueredo, jornalista de profissão, começou sua carreira como dirigente nos anos 60 no Huracán Buceo, pequeno clube de Montevidéu. Em sua administração o clube ganhou espaço no cenário nacional e conseguiu o terceiro lugar no Campeonato Uruguaio de 1970.

Ascensão

O sucesso no Huracán o levou à Associação Uruguaia de Futebol (AUF), da qual foi presidente entre 1997 e 2006. Foi o principal responsável por organizar a Copa América de 1995.

Saída da AUF

Pressionado pelos clubes da Primeira Divisão Uruguaia e pelo governo do país por mudanças na administração do futebol, Figueredo renunciou em 2006. Na saída, teve o cuidado de explicar à Fifa que sua renúncia não havia ocorrido por intervenção governamental para evitar uma suspensão da Associação Uruguaia de Futebol.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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