PUBLICIDADE
Logo do Corinthians

Corinthians

Favoritar Time

Fisioterapeuta compara dores de Pato a mordidas de cachorro

14 mar 2013 - 19h13
(atualizado às 19h37)
Compartilhar
Exibir comentários

Alexandre Pato interrompeu a sequência de jogos pelo Corinthians ao sentir um desconforto muscular na coxa direita, no duelo diante do Tijuana (MEX), na última quarta-feira, no Pacaembu, pela Copa Libertadores. De acordo com o fisioterapeuta Bruno Mazziotti, a programação da comissão técnica já era para que o camisa 7 realizasse as 11 partidas consecutivas, que foram atingidas no duelo contra os mexicanos, e depois parasse - o que vai ocorrer no duelo deste sábado, diante do União Barbarense, pelo Paulistão, em que ele será poupado.

<p>Pato lamenta ao ser substituído no primeiro tempo - sentiu dores musculares contra o Tijuana</p>
Pato lamenta ao ser substituído no primeiro tempo - sentiu dores musculares contra o Tijuana
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Na quarta, o jogador teve de sair aos 27 minutos do primeiro tempo porque, segundo Mazziotti, sentiu uma mialgia (dor muscular) na região. No entanto, a ideia é que novas sequências ocorram, ainda maiores, nos próximos jogos da temporada.

"A primeira parte do processo era que ele desenvolvesse suas atividades sem pensar no risco de lesão. A gente sabia que isso ia diminuir a cada jogo, a cada treino. E aconteceu. Dessa maneira, a gente pode comemorar. Mas nosso número de jogos para ele é muito maior do que isso. Nossos objetivos, pela qualidade física e técnica do jogador, podem ser muito maiores ainda. Nós temos necessidade de fazer esses ajustes, retirando em alguns momentos ou dando mais carga em outros", afirmou.

"Por exemplo, no último sábado, contra o Ituano, a condição física dele era melhor que a do Paolo Guerrero. O Tite tinha pedido um jogador de peso no banco, e naquele momento o Pato estava melhor. Se o risco aumentar, como foi em uma partida de Libertadores, a gente tira para não atrapalhar a sequência alcançada ao longo desses dois meses já passados", afirmou o profissional em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava nesta quinta-feira.

O fisioterapeuta garantiu que a primeira fase do trabalho foi bem sucedida. Pato, nos últimos dois anos, somou inúmeras lesões musculares quando atuava pelo Milan (ITA), e chegou sob desconfiança ao Parque São Jorge. Sua sequência de 11 jogos aconteceu desde sua estreia, no dia 3 de fevereiro, sem que ele perdesse um jogo.

"Era o objetivo da primeira fase do trabalho, a retomada da confiança. A partir do momento em que você é mordido por um cachorro, vai passar por outro e vai ter o medo de ser mordido de novo. Se ocorresse uma lesão nesse último jogo, ficaria atrasada a retomada de confiança. Como o jogador é monitorado semanalmente aqui no clube, a gente sabia que o risco era muito pequeno, os mesmos de outros atletas", disse Mazziotti.

"A chance de lesão é igual para todos. Uma vez no campo, "o cachorro pode morder qualquer um". É como se fosse um carro de corrida também. Os ajustes são feitos para uma corrida primorosa. A gente espera que o carro vá bem durante o Grande Prêmio, mas o motor pode aquecer, alguma coisa pode acontecer. O risco de o Pato se machucar é igual ao dos outros", concluiu.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade