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Fitas fisioterápicas se consolidam no mundo do futebol

9 ago 2014 - 12h05
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Kinésio tape já é utilizada em vários esportes
Kinésio tape já é utilizada em vários esportes
Foto: Fabio Azevedo / Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda

Depois da natação, vôlei de praia e lutas, o futebol consolidou uma técnica na recuperação de lesões traumáticas de nervos e músculos: a Kinésio tape. Desenvolvida por Kenso Kase na década de 70, as fitas fisioterápicas coloridas saíram dos consultórios para ganhar os gramados.

Depois da Olimpíada de Pequim, em 2008, é comum o torcedor ver aparecer por baixo do calção ou da camisa uma fita na cor do uniforme. O fisioterapeuta Fábio Marcelo, que trabalhou em grandes clubes do futebol brasileiro, vê benefícios no uso da Kinésio Tape.

“100% dos atletas que utilizam viram o benefício que acarreta e, principalmente, no convívio fora do trabalho. O atleta já comenta sobre a técnica e sugere a kinésio tape como forma de tratamento. Cabe ao profissional avaliar se é necessário. Sendo útil, usamos”, destacou Fábio Marcelo.

Na década de 80, o torcedor se acostumou com imagens de massagistas fazendo as famosas ‘botinhas’ de atadura para proteger os tornozelos dos craques. O tempo passou e a técnica evoluiu. Tudo para melhorar a performance dos atletas em campo.

“As bandagens funcionais, que podem ser rígidas, elásticas ou semi-elásticas, seguem sendo utilizadas. Hoje em dia, o fisioterapeuta usa a bandagem ou a Kinésio tape para substituir a bota, que foi muito utilizada lá atrás”, ressaltou Fábio Marcelo, que utilizou a técnica na campanha do tricampeonato brasileiro do Fluminense, em 2010.

“Um ou outro atleta demora um pouco mais para relatar melhora no tratamento com a técnica. Agora, outros apresentam melhoras horas depois da aplicação. Deco e Fred, em 2010, por exemplo, no Fluminense, apresentaram melhoras e trabalharam com esta técnica e tiveram ótimas respostas quando fomos campeões. O Wellington Nem, que precisava de um equilíbrio na patela, apresentou um nível satisfatório em 2010”, revelou o fisioterapeuta.

Cada time utiliza uma cor, algo que não tem a ver com a intensidade da recuperação. “A cor não tem nada com a intensidade da lesão. Ela é meramente para compor o uniforme e cada time escolhe a que se encaixa melhor com a sua cor”, finalizou.

Fábio Marcelo aprendeu a técnica no Brasil, mas foi no Japão que ganhou experiência no uso da Kinésio Tape. Ele trabalhou no Kashima Antlers, em 96, a convite de Zico.

Fonte: Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda
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