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Flamengo vê fatores extracampo para explicar fracasso de público

15 mar 2013 - 20h40
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O Flamengo minimizou o pior público do clube como mandante nos últimos nove anos. No fim da noite de ontem, o clube se pronunciou pela primeira vez sobre o pequeno número de torcedores que estiveram no jogo diante do Resende, fato que proporcionou o fracasso na arrecadação.

“A diretoria do Clube de Regatas do Flamengo entende que o público de Flamengo e Resende foi uma consequência dos seguintes fatores: primeiro jogo de turno, tempo chuvoso no Rio, meio de semana e televisionamento pela TV aberta. Vale ressaltar que a média de público do Flamengo na Taça Guanabara de 2013 foi maior do que na edição de 2012 da mesma competição”, dizia o comunicado oficial do clube.

O prejuízo de R$ 74.731,38 mensurado no borderô do jogo detalha 26 itens que contam como despesa (veja abaixo). A receita de R$ 35.180 gerada pelos 1.413 espectadores que pagaram pelos bilhetes não foi suficiente para quitar os gastos de R$ 109.911,38 com o jogo de quarta-feira.

O Rubro-Negro tem jogado no Engenhão sem contrato com o estádio, que é gerido pelo Botafogo. Assim como o Fluminense, o clube não chegou a um acordo e acompanha o processo de concessão do Maracanã, cujas concorrentes na licitação são as construtoras IMX/Odebrecht, a OAS Arenas e também outras empresas estrangeiras.

Segundo o Governo do Rio de Janeiro, o processo deverá ser concluído no dia 11 de abril. A empresa vencedora não poderá dar exclusividade para um clube e terá de fechar nos três primeiros meses com os clubes interessados.

Para mandar as partidas no Engenhão, o Flamengo tem que desembolsar, só com despesas fixas R$ 53.500. Desse total, R$ 20 mil referente ao aluguel, quando o público é para 20 mil pessoas.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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