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Florentino Pérez garante que nunca se intrometeu no trabalho de Ancelotti

25 mai 2015 - 17h23
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O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, negou nesta segunda-feira que um dos motivos da decisão de demitir o italiano Carlo Ancelotti seja por mau relacionamento com o treinador ou por divergências na escalação da equipe.

"Tive uma relação pessoal muito boa, mas nunca de caráter técnico. Nunca me intrometi nas decisões de um treinador", afirmou o mandatário em curta entrevista coletiva concedida na sede do clube madrilenho.

A imprensa espanhola aponta, no entanto, que a diretoria não ficou satisfeita com a baixa rotação do elenco e o pouco uso de alguns reservas, o que teria resultado na falta de títulos nesta temporada, a primeira depois da décima conquista em Liga dos Campeões da Europa.

"Fazemos a reflexão sobre o treinador sempre que termina uma temporada. Foi uma decisão analisada por todo o ano, mas tomada na última semana", limitou-se a dizer Florentino Pérez.

O presidente do Real Madrid explicou que não discutiu a demissão do técnico com jogadores, mas garantiu não ter ficado incomodado com o apoio incondicional do elenco ao treinador, em declarações dadas nos últimos dias.

"Os jogadores se manifestaram, os que se pronunciaram mostraram o carinho que têm, que é o mesmo que eu tenho, e a maioria dos torcedores tem. Isso só me incomodaria se não fosse corretas. É um gesto de afeto pelo treinador", disse o mandatário.

Sobre a acusação de ser um devorador de técnicos, já que o profissional que será anunciado na semana que vem - conforme anunciou -, será o décimo em duas passagens na presidência no Real, Pérez preferiu minimizar a situação, afirmando que em rivais ocorre algo parecido.

"O cargo de treinador está sujeito a convivência permanente e sofre deterioração com o tempo. Me lembro do terceiro ano de Mourinho, em que ele era o que a mais tempo estava no cargo (no Campeonato Espanhol). Sugiro que olhem para Barcelona e Atlético de Madrid e vejam quantos técnicos houve nos anos em que dizem ter passado muitos pelo Real", se defendeu.

EFE   
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