Fluminense tenta provar novamente que pode ser forte sem Fred

21 out 2014 - 10h41

O desfalque é importante. O Fluminense enfrenta o Santos, nesta quarta-feira, às 21h, na Vila Belmiro, sem poder contar com Fred. O capitão e artilheiro da equipe, e que vive grande fase, está suspenso. No entanto, a própria história do time na competição prova ser possível ter um bom desempenho mesmo sem o jogador.

Vale lembrar que o melhor momento da equipe de Cristovão Borges no Campeonato Brasileiro foi justamente quando Fred esteve ausente, de folga, em razão da recuperação física e psicológica que necessitou após a disputa da Copa do Mundo pela Seleção Brasileira.

A curiosidade é que este período compreendeu a partida contra o mesmo Santos, válida pelo primeiro turno, até o confronto com o Goiás. Mais relevantes que o número de jogos três vitórias consecutivas foi o alto nível do futebol apresentado. Na ocasião, o Flu chegou a ser considerado o dono do melhor futebol praticado entre todos os times do país.

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O desempenho do time foi tão positivo que reflete nas estatísticas atuais. O Fluminense tem melhor aproveitamento no Campeonato Brasileiro sem a presença de Fred. Enquanto o camisa 9 esteve em campo, o Tricolor acumulou oito vitórias, seis empates e seis derrotas, totalizando 50% de aproveitamento. Sem o artilheiro, foram quatro vitórias, três empates e duas derrotas, ou 55% de aproveitamento em nove partidas.

Como Cícero segue com as dores musculares que o tiraram do jogo contra o Criciúma, no sábado, a tendência é a de que Cristovão efetive Rafael Sobis entre os titulares e mantenha Walter na frente. A dúvida está no esquema tático que será escolhido. O Fluminense tanto pode jogar com Walter isolado na frente e Sobis como armador pela direita, repetindo a tática que já funcionou no Brasileirão, ou também com ambos os atacantes na frente, aproveitando a formação do jogo com o Tigre, no sábado, e que agradou jogadores e a própria comissão técnica. Outra alternativa menos provável seria a entrada de Sobis como centroavante e Walter atuando mais pela direita.

Independentemente da escolha, o que já foi provado é que há vida sem Fred para o Tricolor.