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FPF e seus clubes criticam "atropelo" e "bagunça" em Liga Sul-Minas-Rio

26 out 2015 - 19h20
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O evento promovido pela Federação Paulista de Futebol (FPF) para divulgar sua modernização baseada em ações de marketing, asseguraram os dirigentes, nada teve de resposta à criação da Liga Sul-Minas-Rio. Todos os envolvidos, no entanto, deixaram clara sua posição contrária à iniciativa.

“A federação e os clubes lutam por respeito ao calendário. O que se exige é respeito a regulamentos, a contratos e ao atleta, que já está jogando o necessário. Não podemos jogar o futebol em uma vala comum. Tem que respirar e cumprir compromissos primeiro. É o que o futebol de São Paulo pensa”, afirmou o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos.

“Nós respeitamos que os clubes se organizem. Está na lei, é um direito, não temos nada contra. Agora, o futebol já está com a imagem abalada. Se você tem competição desse jeito, atropela contrato e faz bagunça no calendário. Tem que ser algo planejado, com critério, com antecedência e sem atropelos”, acrescentou.

A posição dos clubes filiados foi muito semelhante. Único ausente no evento da FPF, o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, já se mostrou várias vezes satisfeito com o Campeonato Paulista. Quem esteve na sede da entidade adotou a mesma linha, dizendo que buscar alternativas ao Estadual é para os outros.

“Pode-se criar uma liga eventualmente? Pode. Só que o futebol paulista é forte o suficiente para se manter, porque tem clubes grandes, clássicos fantásticos, coisa que não ocorre em outros lugares. Outros lugares têm que se unir para ter um futebol mais competitivo. São Paulo já tem isso, é uma vantagem que temos. Temos que dar força para a federação ser nossa representante”, disse o mandatário do Santos, Modesto Roma Júnior.

Paulo Nobre concordou. “Não tenho preconceito absolutamente nenhum em relação a se formar uma liga. Mas a situação que os clubes de São Paulo vivem é diferenciada à de outros regionais do Brasil. Primeiro, pela organização. É bem organizado, interessante. Em segundo lugar, a remuneração: paga mais do que Libertadores da América. É um bom campeonato. O Palmeiras não tem preconceito nenhum, mas você vê que o Paulista é diferenciado”, comentou o presidente do Palmeiras.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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