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Terra na Copa

Futuro administrador do Maracanã terá de investir R$ 594 mi, prevê edital

25 fev 2013 - 19h52
(atualizado às 22h23)
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O novo edital de licitação para a concessão do Maracanã, divulgado pelo governo na noite desta segunda-feira, revelou um investimento mais salgado para o futuro administrador: de R$ 469 milhões na minuta lançada em outubro, passou para R$ 594 milhões em obras que ainda precisam ser feitas. Entre elas, a construção de um estacionamento, a demolição do parque aquático Julio Delamare, do estádio de atletismo Célio de Barros e da Escola Municipal Friedenreich. A reconstrução de cada um destes prédios será obrigação do consórcio. O Museu do Índio deverá ser conservado e revitalizado, fazendo com que o total de investimento encareça em mais de R$ 100 milhões.

Com o investimento inicial mais caro, o valor da outorga - espécie de aluguel que será pago ao governo - caiu de R$ 7 milhões anuais para R$ 4,5 milhões, com dois anos de carência. O contrato será de 35 anos.

O governo também manteve a decisão de vetar a participação dos clubes na licitação e, assim, não vão poder administrar diretamente o estádio. Por outro lado, o consórcio que for o vencedor não poderá ter contrato exclusivo com nenhum clube e deverá garantir o mínimo de 40 jogos por ano no Maracanã, dois shows e 50 jogos ou eventos no Maracanãzinho. A comercialização dos naming rights também está vedada.

Os envelopes com as propostas devem ser abertos no dia 11 de abril, às 10h da manhã, conforme publicado nesta segunda-feira pelo governo estadual no Diário Oficial. As obras de adequação do Maracanã para a Copa das Confederações e Copa do Mundo atingiram 87% e devem ser concluídas em meados de abril, data limite imposta pela Fifa para o uso do estádio na Copa das Confederações. Na semana passada, a cobertura de lona e os assentos começaram a ser instalados.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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