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Gallo exalta proximidade com Felipão e foca base da Olimpíada do Rio

27 ago 2013 - 15h14
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Quando o goleiro Matheus Vidotto, o zagueiro Dória e o lateral-esquerdo Douglas Santos foram convocados para a Seleção Brasileira no último dia 2 de abril, a imprensa e vários torcedores se surpreenderam. No entanto, tudo não passou de um acordo entre os técnicos Felipão e Alexandre Gallo.

Em entrevista exclusiva ao programa Disparada no Esporte, da Rádio Gazeta AM, o treinador das categorias de base do Brasil reafirmou que pediu para que o comandante nacional chamasse os três jogadores, destaques do time sub-20 no último Sul-Americano, sediado na Argentina.

O contato entre as comissões técnicas da principal e da base não pararam por aí. "Ainda está bastante intenso. Conversamos quase diariamente. Estou muito feliz com essa abertura que Felipão e Parreira me dão. Tomamos decisões em conjunto, e eles estão atentos", explicou Gallo nesta terça-feira.

No último mês, o presidente da CBF, José Maria Marin, revelou que Gallo é o principal candidato a substituir Felipão, caso o segundo queira deixar o comando técnico após a Copa do Mundo de 2014. Perguntado sobre a possibilidade de substituir Felipão, Gallo foi irredutível.

"Foi uma generosidade muito grande ele (Marin). Mas o meu foco é único: as Olimpíadas de 2016. Não posso pensar em outra coisa que não seja ela. E também estou muito feliz de estar aprendendo com Felipão, Parreira e Murtosa. Estou crescendo como pessoa e profissional", garantiu.Daqui a menos de três anos, a equipe canarinho tentará o inédito ouro olímpico, depois de amargar três medalhas de prata - em Los Angeles, em 1984, em Seoul, em 1988, e em Londres, no ano passado. Para tirar os pesos das costas dos brasileiros, Gallo aposta na profissionalização da bases.

De acordo com o técnico, alguns países estão à frente do Brasil por trabalharem mais intensamente com os jovens. "Alguns atletas ficam até 120 dias com as seleções inferiores. Nós, por exemplo, tivemos 18 dias disso recentemente. Mas no ano que vem, prevemos até 60, 70 dias", disse.

Mas, a partir do dia 17 de outubro, a Seleção sub-17 poderá superar a relativa falta de preparação e começar a caminhar rumo ao quarto título mundial da categoria. A Copa do Mundo da modalidade será nos Emirados Árabes Unidos, e os grupos da primeira fase já estão definidos.

Na chave A, os comandados de Gallo enfrentarão a seleção local, Honduras e Eslováquia. "Tudo se nivela nas bases, então temos que respeitar todos. Realmente esperamos uma ótima campanha, com o título mundial. A gente deu muita atenção pra esses jogadores, que deverão estar nas Olimpíadas".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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