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Galo perde muitos gols e fica no empate com o Botafogo

7 dez 2014 - 18h54
(atualizado às 19h34)
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Um público pequeno, apenas 3.694 pagantes, compareceu ao Estádio Mané Garrincha, já que a partida não definia nada, pois o Atlético tinha assegurado a sua vaga para a Libertadores com o título da Copa do Brasil e o Botafogo estava rebaixado por antecipação. Em campo, o time reserva do Galo dominou boa parte do jogo e criou pelo menos dez grandes chances de gol. Mas chutou todas muito mal. O Botafogo não mostrava inspiração e quase não criou. Assim, em ritmo de fim de temporada e melancolicamente o placar ficou no 0 a 0. O Atlético encerrou a sua participação com 62 pontos. o Botafogo, com 34 pontos, dá adeus à Série A em penúltimo lugar.

Antes de a bola rolar, foi respeitado um minuto de silêncio em homenagem ao radialista e jornalista esportivo Roberto Porto, que era torcedor do Botafogo e morreu no Rio, nesta semana O Atlético começou com maior volume de jogo e os volantes Pierre e Eduardo chegando nos três homens de frente, Marion, Dodô e Carlos. Os laterais Alex Silva e Pedro Botelho apareciam para o apoio e o time mineiro fez a primeira grande jogada da partida aos três minutos, quando Alex Silva deu um giro que matou André Bahia e chutou prensado, com a bola saindo para escanteio, aos três minutos. O Botafogo, tirando um chute de Mamute aos cinco minutos, apenas se defendia, a ponto de após 20 minutos, ter apenas 35% da posse da bola.

Apesar do domínio, o Galo chutava pouco. E mal. Como no lance em que Carlos recebeu livre na entrada da área e chutou nas arquibancadas. Ou aos 37, quando o mesmo Carlos recebeu pela direita, entrou na área, cortou a marcação e chutou muito alto. Ou Marion, que fez grande jogada aos 30, saindo da marcação mas errando o chute. Ou aos 44, quando estava livre e finalizou sem eficácia. Bola na rede só mesmo quando Pedro Botelho escorou um cruzamento com o braço. Merecidamente levou o amarelo. Já o Botafogo buscava ligações diretas para Yuri Mamute, mas nada que assustasse o gol de Uilson. Com o time do Rio inoperante e facilmente anulado pela defesa atleticana e os mineiros com seus atacantes sem inspiração, o primeiro tempo ficou no 0 a 0.

O Botafogo voltou no segundo tempo com Maikon André no lugar de Bruno Correa, que foi muito pouco produtivo. Maikon mostrou serviço aos três minutos escorando um cruzamento de Fabiano e que foi o primeiro grande lance de perigo do Fogão em toda a partida.

Mas foi só um lampejo. O Atlético seguiu comandando as ações e perdendo gols. Aos seis, Marion recebeu pela direita, dentro da área, desmarcado, e chutou na rede pelo lado de fora. No minuto seguinte, Dodô não recebeu marcação e de fora da área arriscou um chute rasteiro que passou raspando a trave direita de Helton Leite; aos oito, o goleiro do Botafogo fez uma ponte para evitar o gol num chute de longe de Pierre; aos nove, Carlos cabeceou sem marcação por cima do travessão.

Aos 28, uma ótima chance para Botafogo que não resultou em nada. Maikon André aproveitou um cochilo de Jemerson e sofreu falta na meia lua da entrada da área. Como era o último homem, o atleticano deveria ter sido expulso, mas levou apenas o amarelo. Na cobrança, Fabiano cobrou na barreira, para desespero da diminuta torcida botafoguense. A chuva deu uma partada e ninguém queria mais nada. E a temporada de 2014 terminou para os dois alvinegros com um 0 a 0 insosso.

E MAIS

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 0 X 0 ATLÉTICO-MG

Local: Mané Garrincha, em Brasília (DF)

Data-hora: 7/12/2014 – 17h (de Brasília)

Árbitro: Manoel Nunes Lopes (BA)

Auxiliares: Lincoln Taques (MT) e Risley Martins (BA)

Renda/Público: R$ 264.120,00/3.694 pagantes

Cartões amarelos: Pedro Botelho, Eduardo e Jemerson (ATL), Fabiano, Maykon e Marcelo Mattos (BOT)

Cartão vermelho: -

Gol: -

BOTAFOGO: Helton Leite, Régis, Dankler, André Bahia e Fabiano (Andreazzi, 37'/2ºT); Airton, Marcelo Mattos e Gabriel; Murilo (Gegê, 27'/2ºT), Yuri Mamute e Bruno Correa (Maikon André, Intervalo) – Técnico: V. Mancini

ATLÉTICO MINEIRO: Uilson, Alex Silva, Réver (Jemerson, 16'/2ºT), Tiago e Pedro Botelho; Pierre, Josué, Eduardo e Dodô; Marion e Carlos – Técnico: Levir Culpi.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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