PUBLICIDADE

Giovinco espera 'clima fresco' em Salvador, e médico lamenta desgaste da Itália

20 jun 2013 - 20h25
Compartilhar

A seleção da Itália detectou o seu maior adversário na Copa das Confederações: o forte calor e a umidade do ar, principalmente no Recife e em Salvador, duas das três sedes do Nordeste, onde a equipe já atuou.

Nesta quinta-feira de manhã, a delegação desembarcou em Salvador e, à tarde, foi ao Barradão para fazer o primeiro treino, antes do jogo contra a Seleção Brasileira, no próximo sábado, na Arena Fonte Nova.

O meia Giovinco, da Juventus (ITA), explicou por que a Itália sentiu tanto o jogo contra o Japão, vencido pela Azzurra por 4 a 3, na Arena Pernambuco:

– O que atrapalhou foi a umidade. A gente não conseguia respirar direito, isso influi muito no rendimento. Mas nossa intenção é apagar essa atuação ruim contra o Japão e espero que clima esteja mais fresco no dia da partida contra o Brasil.

O clássico entre as seleções, que somam nove títulos de Copa do Mundo, vai acontecer às 16h, em Salvador. Deve estar ainda mais quente do que no Recife, quarta-feira à noite.

Em entrevista coletiva, o médico da Federação Italiana de Futebol, Enrico Castellacci, falou sobre as más condições físicas dos jogadores. O volante Pirlo, com edema na panturrilha direita, está fora do jogo.

Além de Pirlo, outros jogadores reclamaram de dores musculares? Como está a equipe hoje?

Sim, há outros jogadores reclamando de dores, de cansaço, estão esgotados. O tempo de recuperação é muito curto, exige avaliação diariamente, não posso dar detalhes hoje porque estamos acompanhando como reagem. Prandelli vai conversar conosco e vamos decidir em conjunto quem pode jogar para não correr o risco de termos mais lesões.

O calor e a umidade aumentam o cansaço. Há algo que pode ser feito para minimizar o desgaste?

Bem, em Recife, tivemos 80% de umidade do ar. Isso desidrata e o jogador tem de tomar muita água e suplementos, mas não adianta muito. Não há tempo para recuperá-los.

Acha que a Copa das Confederações, com cinco jogos em duas semanas, principalmente para quem já terminou a temporada, é algo que precisa ser revisto pela Fifa?

É... (risos). Realmente, não é o ideal, mas quando os jogadores chegam a essas competições internacionais importantes, todos querem jogar. Cabe a comissão técnica avaliar que tem condições.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
Compartilhar
Publicidade