Goleiro Victor garante: 'Atlético tem futebol para vencer na Argentina'
O goleiro do Atlético-MG, Victor, passou uma semana difícil antes de encarar o Arsenal de Sarandí. Mas, como um dos líderes do time, o experiente jogador não poderia ficar de fora de um compromisso tão importante como este, que acontece na terça-feira, na Grande Buenos Aires.
Depois de uma gripe que o deixou de fora de dois treinos e uma pancada na coxa, com o atacante Paulo Henrique, que assustou a todos, o camisa 1 está preparado para fechar o gol e deixar o Galo perto da segunda vitória na fase de grupos da Copa Libertadores.
Ainda quando se recuperava de sua gripe, o atleta conversou com a reportagem do LANCE!Net e garantiu que a confiança do grupo, em derrotar o time de Sarandí, estava alta:
Não podemos nos preocupar só em marcar ou anular a equipe adversária. Temos que atacar, criar chances, pensar em vitória.
Confira, abaixo, o bate-papo com um dos pilares da defesa atleticana, tão eficiente em 2012.
L!Net: Depois da vitória contra o São Paulo, o grupo está mais confiante, achando que o Galo é um dos reais favoritos para vencer a Copa Libertadores?
Eu acho que a confiança já existia antes mesmo da nossa estreia. A vitória contra o São Paulo foi uma continuação do trabalho que a gente fez ano passado, quando fomos vice-campeões do Campeonato Brasileiro. Mas, sabemos que ainda existe muita coisa para acontecer, muito campeonato para se jogar ainda. Iremos ser cobrados pelo nível de jogo que apresentamos contra São Paulo. Então, é procurar manter esta qualidade, este foco.
L!Net: Agora o jogo é na Argentina, com mais cara de Libertadores. Como está a cabeça do grupo para o compromisso de terça-feira?
Estamos tranquilos. Sabemos das dificuldades que iremos encontrar lá. Mas, também, não podemos nos preocupar só em marcar ou anular a equipe adversária. Temos que atacar, criar chances, pensar em vitória. Porque sabemos que temos todas as condições de ganhar na Argentina.
L!Net: O campo do Arsenal é somente um pouco maior que o Independência (103 x 70 m contra 105 x 68 m). Para o goleiro, isso faz diferença?
A gente está acostumado com campos pequenos e com condições um pouco reduzidas. A gente trabalha no dia a dia para jogar no Independência, o que facilita muito. No caso do goleiro não tem grande influência. O tamanho do gol é o mesmo (risos). As dimensões do campo, sendo quase iguais ao nosso, não fará grande diferença.
L!Net: Você acha que se você encontrasse um grande número de torcedores no Viaducto, ficaria surpreendido?
Não ficaria surpreendido, não. Porque a gente sabe da força da torcida atleticana, do amor que eles tem pelo time e da confiança que eles depositam nos jogadores. Eles não irão medir esforços para acompanhar os nosso jogos.
L!Net: O que você já conhece do adversário do Galo desta terça-feira?
Vimos algumas coisas já. É um time rápido, com jogadores velozes. Tocam bem a bola e irão querer pressionar a gente, atuando em seus domínios. E a gente irá encontrar alternativas para fugir dessa pressão e achar os gols.
L!Net: A catimba é motivo de preocupação?
Não pode, quando jogamos contra times argentinos ou sul-americanos, é normal existir provocações e os brasileiros acabam sendo um pouco imaturos, às vezes. Então, tem que existir uma grande paciência e uma cabeça no lugar para não entrar nas provocações deles. Futebol nós temos para voltar de lá com o resultado que queremos, que é a vitória.
