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Gostaria de ter Balotelli no Brasil, afirma Felipão

21 jun 2013 - 21h40
(atualizado às 21h54)
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Fred ainda não balançou as redes, mas o substituto Jô marcou nas duas vezes que entrou em campo, garantindo ao Brasil cinco gols em dois jogos. Ainda assim, Felipão gostaria de ter um outro nome no ataque da seleção brasileira, o problema é que ele joga pela Itália, Mario Balotelli.

"Ele é gente boa demais. Ele é fora de série, é alegre, expansivo. Dentro de campo ele é forte demais. Gostaria de tê-lo junto conosco no Brasil, ele é espetacular", disse o treinador sobre o atacante italiano, que estará em campo no sábado pela seleção italiana contra o Brasil, em Salvador.

O treinador revelou que vai preparar um esquema especial de marcação para o atacante, que já fez dois gols em dois jogos na Copa das Confederações e também balançou as redes contra o Brasil num amistoso em março, que terminou empatado em 2 x 2.

Segundo Felipão, a Itália tem uma jogada especialmente preparada para Balotelli, em que a bola é lançada por trás da defesa, que precisa ser combatida pela defesa brasileira. Os jogadores da linha defensiva já foram instruídos a ter atenção especial com ele.

Daniel Alves, que será um dos encarregados de marcar Balotelli quando o atacante cair pelo lado esquerdo do ataque, também destacou o potencial do atacante.

"É um jogador que você sempre tem que ter uma atenção a mais. Ele não é capaz de criar tantas oportunidades durante o jogo, mas as que tem ele é capaz de aproveitar", disse o jogador.

Se como treinador do Brasil Felipão não pode ter Balotelli no time, o técnico pode ter a chance de comandá-lo no futuro, caso se repita um convite da federação italiana que ele recebeu logo após levar o Brasil ao título mundial de 2002.

O técnico contou que passou três dias negociando com a federação italiana, mas não chegou a um acordo e acabou aceitando convite para treinar Portugal, onde permaneceu de 2003 a 2008.

Felipão afirmou que pretende deixar a seleção brasileira após a Copa do Mundo de 2014 e que deseja treinar uma seleção de outro país no Mundial de 2018, na Rússia, antes de encerrar a carreira.

"Em 2018 eu vou estar em outra seleção, pode acreditar", disse.

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