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Governo argentino pede detalhes a clube que propõe implantar chips em sócios

29 abr 2016 - 20h11
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O governo da Argentina solicitou que o Tigre informe se o chip que propôs implantar no corpo dos torcedores para facilitar o acesso ao estádio cumpre com a Lei de Proteção de Dados Pessoais, segundo um comunicado divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Justiça.

"O Clube Tigre deverá informar se cumpre com a Lei de Proteção de Dados Pessoais. O requerimento aconteceu após o clube apresentar um sistema que, mediante um chip implantado no corpo dos torcedores, substituiria a carteirinha, facilitando a entrada ao estádio e às instalações", detalha o texto.

A Direção Nacional de Proteção de Dados Pessoais (PDP), que faz parte do Ministério da Justiça, solicitou que o Tigre "notifique no prazo de 10 dias detalhes exaustivos sobre dados pessoais, medidas de segurança e confidencialidade aplicadas à informação que seria registrada e armazenada nos dispositivos".

Eduardo Bertoni, diretor da PDP, afirma no comunicado que "os dados pessoais merecem um tratamento sério e adequado conforme à lei" e que "é missão da direção zelar por seu estrito cumprimento, a fim de proteger os direitos fundamentais das pessoas".

O Clube Atlético Tigre apresentou o inovador sistema de ingresso na última segunda-feira, por meio das redes sociais.

"Através de um chip implantado no corpo com todos os dados de sócio, o torcedor poderá acessar o estádio apenas aproximando seu corpo ao leitor de ingresso", explicou o clube em comunicado.

Ezequiel Rocino, diretor do Tigre e incentivador do novo sistema, implantou o chip em si mesmo para mostrar seu funcionamento e esclareceu que se trata "de um teste".

"O Tigre será o primeiro clube no mundo com esta tecnologia de vanguarda que permite acessar o estádio apenas aproximando o corpo ao leitor. Estou muito orgulhoso e contente", afirmou Rocino ao canal "ESPN" na segunda-feira.

EFE   
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