Governo brasileiro condena atentado a seleção do Togo
O Ministério das Relações Exteriores brasileiro condenou energicamente o atentado de sexta-feira em Angola, contra o ônibus que levava a delegação da seleção de futebol do Togo, e lamentou que o esporte seja usado para promover objetivos políticos.
» Togo abandona Copa Africana; mortes podem chegar a 4
» Togoleses apontam feridos e relatam atentado: "parecia guerra"
» Veja a tabela da Copa Africana
» África do Sul descarta temor de atentados aéreos na Copa
» Opine: quais serão os clubes mais prejudicados com a Copa Africana?
"O Brasil, além de repudiar o uso da violência, deplora que atletas e eventos esportivos sejam utilizados como alvo para a promoção de objetivos políticos", diz o comunicado divulgado neste sábado. "O Governo brasileiro condena veementemente o atentado levado a cabo por separatistas do enclave de Cabinda, em Angola, contra o ônibus que transportava a seleção nacional de futebol do Togo", acrescenta.
O Governo Luiz Inácio Lula da Silva também mostrou solidariedade com os povos do Togo e de Angola. O ônibus em que a seleção do Togo, que se preparava para a disputa da Copa Africana de Nações, foi atacado com metralhadoras em Angola por rebeldes separatistas. Após o ataque, Togo decidiu que não participará mais da Copa Africana.