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Governo comemora libertação de torcedores do Corinthians presos na Bolívia

2 ago 2013 - 20h31
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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira que recebeu "com satisfação" a decisão de um tribunal da Bolívia de pôr em liberdade cinco torcedores do Corinthians que eram suspeitos de participação na morte de um adolescente durante um jogo do time paulista contra o San José pela última edição da Taça Libertadores.

A Embaixada brasileira em La Paz ofereceu "todo o apoio" aos torcedores "com vistas a seu pronto retorno ao Brasil", disse o Ministério das Relações Exteriores em nota oficial.

O Itamaraty lembrou que a presidente Dilma Rousseff manifestou "preocupação" ao governante boliviano, Evo Morales, "desde o início da detenção".

O juiz Julio Guarachi assinou hoje o documento para libertar os cinco brasileiros, que deixaram à tarde a penitenciária da cidade de Oruro onde estavam detidos desde o dia 20 de fevereiro.

Os torcedores pretender retornar "de madrugada" ao Brasil de avião, disse à agência Efe o advogado do grupo, Miguel Blancourt.

Os nomes dos libertados são Leandro Silva de Oliveira (21 anos), Reinaldo Coelho (35), José Carlos da Silva (20), Marco Aurelio Nefeire (31) e Cleuter Barreto Barros (24).

Eles e outros sete torcedores foram presos em Oruro, dois deles acusados de homicídio e outros dez por cumplicidade na morte do jovem Kevin Beltrán, de 14 anos.

Beltrán morreu no estádio Jesús Bermúdez ao ser atingido no rosto por um morteiro lançado da parte da arquibancada que era ocupada por torcedores do Corinthians.

Sete dos acusados foram libertados em junho, e os cinco restantes permaneciam na prisão porque as perícias iniciais estabeleceram que tinham alguma responsabilidade no caso.

Desde que foram detidos, os 12 torcedores do Corinthians se diziam inocentes, especialmente depois que um jovem de 17 anos declarou à justiça brasileira ter sido o autor do lançamento do morteiro no estádio.

EFE   
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