Governo togolês critica gancho da CAF à seleção de futebol
O governo togolês se mostrou surpreso com a punição imposta pela Confederação Africana de Futebol (CAF) à seleção de futebol do país. O time, que abandonou a disputa da Copa Africana de Nações após o ônibus ser metralhado na região de Cabinda, não poderá disputar a Copa Africana de Nações nos próximos quatro anos.
"É uma decisão surpreendente, que expressa o desprezo total a uma situação que o povo de Togo viveu como uma tragédia", informou o governo do país africano, por meio de nota oficial.
O ataque ao ônibus da delegação togolesa foi realizado dois dias antes da abertura da Copa Africana de Nações. Um grupo separatista de Cabinda reivindicou a autoria dos disparos, justificando que o alvo os soldados angolanos que escoltavam o veículo eram o alvo dos disparos.
O atentado em Cabinda resultou na morte de dois integrantes de dois membros da delegação togolesa em Angola: o assistente técnico Abalo Amelete e o chefe de imprensa Stan Ocloo. A seleção retornou a Togo dois dias depois do ataque a pedido do governo e abandonaram a competição continental.