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Libertadores

Grêmio mira manter retrospecto de quase 80% na Libertadores na Arena

29 jan 2013 - 09h19
(atualizado às 15h49)
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Chegou a hora. Se durante a obra, muito se falou que a acústica e a proximidade da torcida poderiam fazer a diferença pró-Grêmio, nesta quarta-feira, tudo isso precisa se tornar realidade. A primeira partida oficial da Arena já será uma decisão, contra a LDU, às 22h, e define o classificado para a fase de grupos da Libertadores. Será a oportunidade para o clube gaúcho criar um laço e manter o histórico de vitórias em casa do Estádio Olímpico.

São treze participações na Copa Libertadores da América. O número expressivo, aliado às outras conquistas gremistas, rendeu o apelido de ‘copeiro’. Só na principal competição continental, o Grêmio tem 64 jogos, com 47 vitórias, 11 empates e 6 derrotas. Aproveitamento de incríveis 79,1%. A necessidade é de reversão no placar, já que a primeira partida terminou 1 a 0 para os equatorianos. Nada impossível, na leitura do lendário goleiro Mazaropi, campeão da Libertadores e do Mundo em 1983.

- A esperança é que se mantenha a tradição na Arena. É uma motivação a mais também, porque é um novo estádio, um novo campo. Sua nova residência. Expectativa para esse primeiro jogo principalmente é grande, que faça um grande. O torcedor vai ser importante – destacou o goleiro.

Ano Retrospecto no Olímpico

1982 3 jogos, 1V 1E 1D1983 6 jogos, 5V 1E1984 3 jogos, 2V 1D1990 3 jogos, 1V 2E1995 7 jogos, 6V 1E1996 3 jogos, 1V 1E 1D1997 5 jogos, 4V 1D1998 5 jogos, 4V 1E2002 6 jogos, 6V2003 5 jogos, 4V 1E2007 7 jogos, 5V 1E 1D2009 6 jogos, 3V 3E2011 5 jogos, 4V 1D

A mesma posição tem o também ex-goleiro Danrlei. O deputado federal, campeão em 1995, garante que a Arena pode fazer a diferença. Já atuou no novo estádio, no Jogo Contra a Pobreza, de Ronaldo e Zidane.

- É um estádio com características diferentes. Não é a mesma coisa que o Olímpico. É um estádio mais fechado, não tem tanto vento. O Grêmio terá de aprender a jogar com o torcedor na nuca. E o torcedor do Grêmio é exigente. No Olímpico, esse torcedor ficava afastado. Não será tão simples assim atuar na Arena. Mas tem um lado bom. Se a torcida for junto com o time, o adversário será batido com mais facilidade - disse ao L!Net.

O retrospecto em casa se mantém em competições sul-americanas. Na Copa Sul-Americana, tem sete jogos, com quatro vitórias, um empate e duas derrotas. Aproveitamento de quase 62%. Na extinta Copa Conmebol, são três jogos, com dois empates e uma vitória. Percentual de 55,5%.

Com a palavra Mazaropi, goleiro campeão da Libertadores e do Mundo em 1983

Esperamos que o Grêmio faça da Arena o diferencial, é a expectativa. Nós (time de 1983) fizemos com que o torcedor entendesse o que nós queríamos. O foco, a determinação e o comprometimento, era muito grande com o objetivo. E isso também conseguimos passar para o torcedor. E a relação equipe e torcida se afinou. O torcedor foi o nosso 12º jogador. A equipe precisa mostrar esse comprometimento para que o torcedor entenda e jogue com a equipe. Libertadores não adianta querer jogar só tecnicamente, tem que ter força, determinação. Só a técnica não ganha. Claro que o torcedor sem dúvidas contagia a equipe dentro de campo. O Grêmio tem essa tradição, além de ser um clube que gosta de jogar esse tipo de competição, o torcedor faz a parte dele na arquibancada. Os jogadores tem que sentir essa energia e colocar em campo. Transformar em energia

Bate-Bola com Danrlei, goleiro campeão da Libertadores em 1995.

Quais as diferenças entre Olímpico e Arena?

O Grêmio terá que aprender a jogar na Arena. É um estádio com características diferentes. Quando fui lá para o Jogo contra a Pobreza pude ver que a bola vai de maneira diferente. Não é a mesma coisa que o Olímpico. É um estádio mais fechado, não tem tanto vento. O Grêmio terá de aprender a jogar com o torcedor na nunca. E o torcedor do Grêmio é exigente. No Olímpico, esse torcedor ficava afastado. Não será tão simples assim atuar na Arena. Mas tem um lado bom. Se a torcida for junto com o time, o adversário será batido com mais facilidade. A questão é saber como os jogadores do Grêmio vão se portar.

Quais jogadores podem decidir para o Grêmio nessa Libertadores?

É difícil dizer quem pode ser esse jogador. Não estou no dia a dia para acompanhar os jogadores, dizer quem pode ser esse jogador. Tem jogador que se destaca em campeonato menor, mas quando chega na hora da verdade não faz nada. Mas tem jogador que chama a responsabilidade, como precisa ser na Libertadores. Posso dizer que, pelo o que vi em apenas 45 minutos, o Vargas pode ser esse jogador. Gostei muito da postura dele.

Qual seu jogo inesquecível na Libertadores?

Que eu me lembro foi a da final da Libertadores (1995) contra o Nacional (Atlético Nacional). Tínhamos praticamente 100% dos torcedores e fizemos valer o mando de campo ao ganhar por 3 a 1. Me lembro bem, pois foi o jogo que me firmou no Grêmio. Tinha 20 e poucos anos (22 anos). Foi ali que me firmei de vez como titular

Que expectativa você tem para o jogo de volta?

O Grêmio jogou muito melhor, teve duas bolas na trave e tem um time mais bem montado. Em casa isso vai fazer a diferença. A LDU, pelo o que pude ver, ainda não tem o entrosamento ideal, errou muitos passes. Os jogadores não se conhecem; Já o Grêmio um entrosamento muito maior e tem grandes chances de reverter esse resultado.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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