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Guarani ganha ação, mas revelação não precisa se apresentar ao clube

13 mar 2013 - 12h18
(atualizado às 17h21)
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O caso envolvendo Eduardo e Guarani chegou ao fim na noite da última terça-feira, quando a juíza Érica Escarassatte, da 12ª Vara do Trabalho de Campinas, deu a sentença do processo. O jovem volante de 17 anos não conseguiu a rescisão de seu contrato por justa causa, mas mesmo assim não será obrigado a se apresentar ao clube campineiro, que por sua vez deverá receber uma quantia financeira caso o jogador acerte sua transferência para outro time. Ou seja, a decisão agradou ambas as partes.

<p>Paulo André trabalhou normalmente nesta terça-feira, em treino do Corinthians no CT Joaquim Grava, e vai enfrentar os mexicanos do Tijuana nesta quarta-feira, pela Libertadores</p>
Paulo André trabalhou normalmente nesta terça-feira, em treino do Corinthians no CT Joaquim Grava, e vai enfrentar os mexicanos do Tijuana nesta quarta-feira, pela Libertadores
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Eduardo havia registrado um Boletim de Ocorrência acusando o presidente Álvaro Negrão e o técnico Branco de terem tentando o coagir para que assinasse contrato com o empresário Nenê Zini. Na semana passada, porém, o volante negou ter sofrido qualquer ameaça durante audiência realizada. Apesar disso, a juíza entendeu a vontade do jogador em não mais atuar com a camisa do Guarani e por isso atendeu ao pedido de demissão sem justa causa.

Apesar de não contar mais com o jogador, o Guarani pode cobrar uma multa indenizatória, prevista em contrato, caso Eduardo assine com qualquer outro clube nos próximos 30 meses - duração de seu vínculo com o alviverde de Campinas. A cláusula é de R$ 10 milhões para o mercado interno e R$ 30 milhões para o externo.

“O pedido de demissão do Eduardo foi reconhecido, mas ele terá que arcar com as consequências previstas em contrato e pela juíza. Caso o volante assine com outro clube num prazo de 30 meses, tanto ele como o novo clube serão responsabilizados a pagar multa indenizatória. O resultado da sentença atendeu às expectativas do Guarani", comemorou o advogado do Guarani, Filipe Souza.

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A polêmica começou no ano passado, quando Marcelo Mingone ainda era presidente do Guarani e emprestou Eduardo ao São Paulo por três meses. O clube da Capital não fez valer a prioridade na compra do passe do jogador e ele era aguardado, no fim de janeiro de 2013, para se reapresentar no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, o que não aconteceu.

Depois disso, o presidente Álvaro Negrão e o advogado Filipe Souza acusaram Mingone de estar aliciando o jovem de 17 anos, mas na semana passada foi revelado um Boletim de Ocorrência feito por Eduardo contra Negrão e o técnico Branco dizendo ter sido coagido a assinar contrato com o empresário Nenê Zini, caso contrário não iria mais defender o Guarani.

Fonte: André Regi Esmeriz - Especial para o Terra André Regi Esmeriz - Especial para o Terra
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