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Incêndio em time de futebol israelense está ligado a racismo, diz polícia

8 fev 2013 - 13h34
(atualizado às 15h37)
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Um incêndio criminoso suspeito danificou a sede do clube Beitar Jersualém, da primeira divisão do futebol de Israel, um dia depois de quatro fãs terem sido acusados em um tribunal por ligações com incitamento racista contra a contratação de jogadores muçulmanos pela equipe, disse a polícia.

Funcionário conserta janela em sala danificada por um suposto incêndio criminoso na sede do time israelense Beitar Jerusalém, em Jerusalém. 08/02/2013
Funcionário conserta janela em sala danificada por um suposto incêndio criminoso na sede do time israelense Beitar Jerusalém, em Jerusalém. 08/02/2013
Foto: Ronen Zvulun / Reuters

O porta-voz da polícia Micky Rosenfeld afirmou que o incêndio, que não deixou feridos, causou "grandes danos" a instalações próximas aos locais de treinamento da equipe. Imagens da Reuters Television mostraram troféus e outras recordações destruídos.

"Os resultados iniciais revelam que o incêndio foi causado por alguns suspeitos", disse Rosenfeld, acrescentando que os policiais estavam investigando uma possível ligação com os protestos contra a equipe por causa da contratação de dois jogadores muçulmanos chechenos muçulmanos no mês passado.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu condenou a violência, dizendo em um comunicado na sexta-feira: "Esse comportamento é vergonhoso. Nós não devemos aceitar tal comportamento racista." Ele acrescentou: "O povo judeu que sofreu boicote e perseguição, deveria servir como uma luz para as outras nações."

O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, disse que a polícia iria agir com "mão pesada" para pôr um "fim a este problema", e elogiou o clube pelo que qualificou de passos em direção à "luta contra o racismo e a violência".

(Reportagem adicional de Ori Lewis; Reportagem de Allyn Fisher-Ilan)

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