PUBLICIDADE

Incomodado, Kleina não se preocupa por falta de 'grife': 'Fashion Week está cheio'

8 nov 2013 - 13h20
(atualizado às 13h46)
Compartilhar

Gilson Kleina está cansado de falar sobre sua renovação de contrato. Com contrato até o fim do ano no Palmeiras, o técnico concedeu entrevista antes do jogo deste sábado, contra o Joinville (que pode encaminhar a conquista do título da Série B), e em nove das 11 primeiras perguntas foi questionado sobre sua situação para o ano que vem. Ainda com seu jeito 'boa praça', o comandante mostrou-se despreocupado pelo fato de não ter 'grife' e resumiu: ainda não há novidades sobre conversas com a diretoria do clube.

- Enche (a paciência), fica repetitivo, não quero falar de especulações e sempre frisei que vou acatar qualquer decisão. Posso até pontuar onde erramos, mas tivemos a missão de trazer, sei que é um ano histórico o 2014. Iniciei um desafio que poucos queriam, e não quero ser vítima, não. Peguei e não consegui salvar do rebaixamento. Você sabe o que dimensiona cair com o Palmeiras, e também o que dimensiona voltar - disse nesta sexta-feira, na Academia de Futebol.

A diretoria do clube sempre disse que esperaria o acesso para iniciar conversas sobre renovações tanto do técnico quanto do elenco. Passadas quase duas semanas desde que o time empatou com o São Caetano e garantiuo retorno à elite, Gilson Kleina ainda não foi chamado para conversar - a diretoria quer se reunir na próxima semana para debater o tema, conforme publicou o L!Net. Questionado se a falta de grife pode ser um fator a atrapalhá-lo, o comandante alviverde brincou:

- Fashion Week está aí, cheio de grife - lembrou, arrancando alguns risos na sala de imprensa.

- O que posso fazer é tentar deixar uma condição muito melhor de quando eu assumi. Quando a pessoa chegar, vai ter o seu planejamneto, mas vai saber como trabalhamos, como nos postamos. Cabe a eles (da diretoria e conselho) ver quem vai trazer. Tenho que me preocupar com o jogo do Joinville e também é preciso ver se grife está na moda ou não - completou.

Pensando apenas no foco 'jogo a jogo', o treinador palmeirense se recusou a pensar em assumir outra equipe enquanto encerra seu contrato, válido até 31 de dezembro, não se encerra. Mais maduro desde que chegou, em setembro do ano passado, Kleina deixou claro: a parte financeira não será o problema para renovar. Ele tem salário de cerca de R$ 300 mil, tido como alto para algumas pessoas no clube.

- Não sei o que é caro no futebol, às vezes tem muita gente que ganha muito e produz, não posso mensurar isto, se alguém tem este pensamento, respeito. Sempre falei que não seria a parte financeira o principal fator. Tem que ser avaliado um todo, entendo o meu patamar e minha colocação, e que não menos do que ninguém. Se não tiver sequência, não será por parte financeira. Temos que entender que há um conjunto de fatores minuciosos das duas partes para saber se haverá continuidade - completou.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
Compartilhar
Publicidade