Em julgamento, Breno mantém silêncio sobre incêndio na própria casa
13 jun2012 - 20h07
(atualizado às 20h48)
Compartilhar
O zagueiro brasileiro Breno, que foi acusado de incendiar deliberadamente a própria casa e está sendo julgado pela Justiça alemã, se manteve em silêncio sobre o fato no tribunal nesta quarta-feira.
Para se defender da acusação de que estaria sob efeito de álcool no dia do incêndio, que ocorreu no dia 24 de setembro de 2011, o defensor do Bayern de Munique se limitou a declarar: "eu não bebo mais".
O jogador revelado pelo São Paulo demonstrou confiança na absolvição: "eu acredito que o tribunal vai agir em meu nome e encontrar o melhor para mim".
O brasileiro, 22 anos, pode pegar 15 anos de prisão pela acusação. O atleta chegou a ficar detido por 13 dias em uma cadeia de Munique pelo dano, estimado em 1 milhão de euros (cerca de R$ 2,5 milhões).
Breno chegou ao Bayern de Munique no início de 2008, após ter sido contratado junto ao São Paulo por 12 milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões), mas não conseguiu se firmar como titular. O contrato do atleta com o time bávaro termina no final deste mês.
Cidade que receberá o amistoso da Seleção Brasileira contra a Dinamarca neste sábado, Hamburgo também ficou conhecida nas últimas décadas pelo St. Pauli, clube que ganhou fama por levar a política e o engajamento ao futebol, denominando-se anti-homofóbico, antifascista, antirracista e anticapistalista
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
A caveira foi adotada pelo clube depois que torcedores passaram a usar o símbolo na década de 1980
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
O clube tem uma caveira como símbolo não oficial que virou popular em muitas partes do mundo
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Adesivos estão colados em todas as partes do estádio, loja e bar do St. Pauli
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
A principal bandeira da torcida do clube é contra movimentos fascistas e grupos neonazistas
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Clube passou a levantar bandeiras políticas entre as décadas de 1980 e 1990
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
O estádio passa por reforma e deve chegar à capacidade de 30 mil pessoas
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
A caveira não é o símbolo oficial do clube, mas está estampada em quase todos os produtos
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
O uniforme preto e branco é o oficial da equipe, mas as camisas com a caveira são as mais vendidas
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
A sede do clube tem um bar em suas dependências
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Crianças jogam xadrez em bar no Estádio Millerntor
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
A cor preta domina as roupas e acessórios oficiais do clube
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Botinas são vendidas na loja do St. Pauli
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Camisa faz referência ao clássico álbum Never mind the bollocks, here's the Sex Pistols, marco do movimento punk na Inglaterra
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
O item mais vendido na loja é o agasalho com a caveira, símbolo extraoficial adotado pelo clube
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Como no movimento punk, o capitalismo é questionado pelo St. Pauli
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Carro estilizado com o símbolo do St. Pauli
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Estádio é repleto de mensagens políticas
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
O maior rival "ideológico" do St. Pauli é o Hansa Rostock, clube que tem grupos de torcedores ligados ao nazismo
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Estádio Millerntor atrai torcedores engajados com questões sociais e políticas
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Os torcedores Guido Lienhard e Remo Janutin são da Suíça, mas têm como primeiro time o St. Pauli. "É cult. E o clube tem espírito", diz Guido
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Clube fica localizado no bairro homônimo de St.Pauli, famoso reduto boêmio da cidade de Hamburgo. Além de casas de shows e bares, o bairro também é conhecido por abrigar o distrito "red light" de Reeperbahn, que tem casas de prostituição, strip clubs, etc.
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Clube foi fundado em 1910, mas ganhou fama mundial a partir da década de 1980, quando assumiu uma identidade política
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
O pedagogo Claus Teister tem um escritório pouco convencional na sede do clube
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Painéis espalhados pelo estádio lembram galerias de rock e redutos punks
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
A loja do clube atrai todo tipo de turista ao local
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Arredores do estádio têm grafites
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Cartazes no Millerntor exaltam Che Guevara e protestam contra o nazismo
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Clube tem forte ligação com o rock. Entra em campo ao som de Hell's Bells, do AC/DC, e comemora gols com Song 2, da banda inglesa Blur
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Um dos pontos mais visitados da cidade de Hamburgo por turistas é a loja do St. Pauli, clube que ganhou fama por seu engajamento político no futebol
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Loja oficial do clube pouco parece de um time de futebol
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Estádio Millerntor tem capacidade para pouco mais de 20 mil pessoas. O clube disputou a Bundesliga na temporada 2010/2011, mas atualmente está na segunda divisão
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Cartaz no estádio denuncia supostos neonazistas
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Pebolim é exposto na loja do clube
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Torcida atrai integrantes do movimento punk
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Bar do Estádio Millerntor possui um quadro com ativistas do movimento punk segurando a bandeira do clube
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Skate personalizado do clube é vendido na loja
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Pintura no estádio coloca lado a lado as mais diferentes tribos
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Crianças treinam no estádio do clube
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Troféus do clube são expostos em bar do Estádio Millerntor