Técnico do Hannover 96, Mirko Slomka se surpreendeu ao conhecer o seu novo reforço para a segunda metade do futebol europeu. Na última quarta-feira, o volante brasileiro França, ex-Coritiba, foi apresentado pelo clube europeu e se mostrou mais baixo do que o treinador esperava – e havia sido informado.
Em entrevista publicada pelo site do diário alemão Bild nesta terça-feira, Slomka admite que ficou “surpreso” ao ver França pela primeira vez. O técnico tem 1,87 m e é mais alto que o jogador, de 1,81 m.
Em comunicado divulgado à imprensa quando anunciou a contratação do brasileiro, o diretor técnico do Hannover 96, Mirko Slomka, havia informado que “com 1,90 m e 88 kg, França tem alguns atributos físicos que podem fazê-lo realmente útil no campo; ele é um tipo de jogador robusto e acho que deixará uma marca aqui”. De acordo com o diário, o peso realmente estava correto, mas a altura não.
Slomka reconhece que “um dos critérios para prestar atenção” na hora de contratar jogadores é a altura. Ele esperava contar com um volante de 1,90 m, mas França não será dispensado por causa do mal entendido.
Welington Wildy Muniz Dos Santos, o França, tem 21 anos, é natural de Bauru e foi revelado pelo time da cidade, o Noroeste. Ele se transferiu ao Coritiba em abril de 2012, mas, pouco aproveitado, acabou emprestado ao Criciúma em setembro. Após se destacar na Série B do Campeonato Brasileiro, o jogador teve o contrato de empréstimo renovado até o fim de 2013, porém deixou o clube catarinense após receber a proposta do Hannover.
De acordo com o Bild, a equipe alemã pagou 1,3 milhões de euros (R$ 3,5 milhões) pela contratação do atleta, oficializada no último dia 13 de janeiro. "Tive excelentes experiências com sul-americanos, sempre apreciei o entusiasmo deles", afirmou o técnico Mirko Slomka na ocasião, antes de se surpreender com a altura do jovem. Este assinou contrato até 30 de junho de 2016.
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A contratação de Pep Guardiola pelo Bayern de Munique pode ter deixado muitos fãs de futebol surpresos. A expectativa era que o ex-técnico do supertime do Barcelona escolhesse um clube do Campeonato Inglês para treinar na próxima temporada - os interessados seriam Manchester City, Arsenal e Chelsea. Mas analisando bem, é possível chegar à conclusão que o gigante bávaro é o clube ideal para a sequência da carreira do treinador. Veja 7 motivos pelos quais Guardiola escolheu o Bayern:
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1. Posse de bola Guardiola se notabilizou no Barcelona por valorizar, acima de tudo, a posse de bola. Tornou-se costume ver o time catalão dominar completamente as partidas e trocar passes à vontade no campo de ataque. O Barcelona lidera a média de posse de bola nas cinco principais ligas da Europa (Espanha, Inglaterra, Itália, Alemanha e França) com 68,8%, segundo a revista Talksport; e o segundo é justamente o Bayern, com 63%. Depois dos espanhóis, o time alemão é o que mais se preocupa em reter a bola e controlar o jogo, uma clara característica de Guardiola
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2. Força da base Ex-treinador do time B do Barcelona, Guardiola lançou na equipe principal muitos jogadores da base, como Pedro, Busquets, Tello, Cuenca e Thiago. A formação de jogadores do Barcelona é modelo para o mundo, mas o Bayern de Munique também é um clube que aposta muito na base. Do atual time titular, nada menos que seis jogadores passaram pelas categorias menores: Lahm, Badstuber, Alaba, Schweinsteiger, Kroos e Müller. A filosofia de apostar nos garotos agrada Guardiola
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3. Jogo bonito e ofensivo Quem se acostumou a ver o Barcelona golear por quatro ou cinco gols de diferença no Campeonato Espanhol e acompanha também o Alemão, sabe que o Bayern de Munique também tem o hábito de atropelar os adversários. O time joga bonito e de forma ofensiva, com muitas trocas de passes e variação de ataques - pode ser pelas pontas, pelo centro, por baixo ou por alto, o Bayern é sempre um perigo constante à meta do adversário. O estilo do time, que combina paciência no meio-campo e potência no ataque, é próximo ao que Guardiola idealizou - e conseguiu implantar - no Barcelona de 2009 a 2012
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4. Schweinsteiger Se, como faz o Barcelona, o Bayern gosta de controlar o ritmo das partidas, muito se deve a Bastian Schweinsteiger. O jogador que começou como meia ofensivo, hoje, é definitivamente um dos melhores volantes do mundo, e uma espécie de "aprendiz de Xavi": joga de cabeça erguida, se movimenta constantemente, tem precisão e variação nos passes, é criado na base do clube e comanda as ações do time em campo. Se Guardiola fez Xavi ser reconhecido como um dos melhores do planeta ao basear o jogo do Barça em seu estilo de toque de bola, o técnico tem em Schweinsteiger o modelo ideal para repetir a dose
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5. Jogadores preferidos O Bayern de Munique tem em seu elenco jogadores de muita qualidade e com estilo compatível com a filosofia de Guardiola - tanto que muitos deles já foram especulados no Barcelona como alvos de mercado do treinador. São os casos dos ofensivos laterais Lahm e Alaba e do meia-atacante Ribéry. Mas o atleta que mais se identifica com o treinador é o volante espanhol Javi Martínez, que era prioridade para o Barcelona, mas acabou se transferindo para o Bayern. Assim como Busquets faz no Barça, Martínez é um volante de marcação com muita competência no passe e que pode recuar para a zaga, qualificando a saída de bola
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6. Paciência da diretoria Se na Inglaterra Guardiola certamente seria cobrado por triunfos imediatos, no Bayern o espanhol terá mais tempo para implantar seu estilo, conhecer o clube e moldar a equipe para jogar à sua maneira. Com contrato de três temporadas, o técnico é respaldado também por uma diretoria que conta só com ídolos do time alemão, como os antigos craques Rummenigge e Hoeness (foto). Situação bem diferente do cenário inglês, em que donos de clubes mostram pouca paciência e demitem técnicos após sequências ruins de resultados - casos de André Villas-Boas e Roberto Di Matteo no Chelsea
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7. Desafios O dinheiro será menor do que o que seria recebido de clubes como Chelsea e Manchester City, mas o desafio e a motivação de Guardiola podem ser maiores. No Bayern, o treinador terá a tarefa de levar o Campeonato Alemão a ser reconhecido mundialmente como um dos mais fortes do planeta - com poucos jogadores estrangeiros em comparação aos outros principais torneios, a Bundesliga ainda é vista com ressalvas por alguns na Europa. Outra missão é devolver o troféu da Liga dos Campeões ao Bayern, que é tetracampeão europeu, mas venceu o último título em 2001 e foi derrotado em duas finais recentes (2010 e 2012)