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Futebol Internacional

Anistia da Conmebol faz dirigente renunciar ao cargo na entidade

2 fev 2016 - 16h36
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A anistia concedida a clubes e jogadores punidos pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) não agradou a todos os dirigentes da entidade. Tão logo saiu o anúncio, o uruguaio Adrián Leiza, vice-presidente do Comitê Disciplinar, criticou a decisão e renunciou ao cargo que ocupava na instituição.

"Isso não é um veredicto, é uma resolução política. Renunciei, não posso estar em um lugar onde não estou de acordo com as resoluções. Já tenho a minha decisão tomada”, afirmou Leiza à Rádio La Red AM 910.

O alívio da Conmebol aos jogadores e aos clubes que deveriam cumprir sanções, em ocasião do centenário da entidade que regulamenta o futebol na América do Sul, é uma decisão ilegal e não está prevista no estatuto, de acordo com Leiza.

“Este tipo de medidas é ilegal. Estes tipos de decisões não estão no estatuto da Conmebol. Isso não é bom para o futebol por tudo o que vivemos nesses últimos meses. Esta resolução provoca que se incremente a falta de credibilidade. Legalmente a saída desta resolução é de que se adote como algo excepcional", disse o uruguaio, lembrando das prisões de dirigentes de alto escalão da Fifa e da própria Conmebol.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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