Banido da Fifa, sul-coreano ataca: “Titanic afundando”
Pré-candidato à presidência da Fifa e ex-membro do Comitê de Ética, o sul-coreano Chung Mong-Joon foi suspenso da Fifa por seis anos na manhã desta quinta-feira, acusado de compras de votos nas licitações para as Copas do Mundo de 2018 e 2022. Em nota, ele se defendeu e criticou a entidade.
“Enquanto a decisão não vem como surpresa, estou profundamente desapontado com uma atitude que, novamente, demostra a irresponsabilidade e falta de ética da Fifa”, afirmou, classificando o órgão como um “Titanic afundando”.
Além do banimento de Mong-Joon, o presidente Joseph Blatter foi suspenso da Fifa por 90 dias, assim como Michel Platini, mandatário da Uefa, e Jérome Valcke, ex-secretário-geral que já estava afastado.
O sul-coreano também recebeu uma multa de US$ 107 mil (equivalente a R$ 415 mil). Com a punição, não poderá mais disputar as eleições de fevereiro do próximo ano para a presidência da instituição.
“A decisão do Comitê de Ética minou a legitimidade da próxima eleição da Fifa”, disse. “A comunidade internacional do futebol já está se conscientizando que Blatter planeja retornar à presidência depois de 26 de fevereiro de 2016, quando seu banimento de 90 dias terá terminado e se o Congresso Emergencial da Fifa estiver incapaz de eleger o próximo presidente”, completou.
“Irei mobilizar todos os meios legais possíveis para expor essa injustiça, continuando a fazer o meu melhor para mudar a Fifa. Paço a todos os colegas imparciais da Fifa e aos fãs de futebol ao redor do mundo, bem como ao tribunal da opinião pública mundial para se juntarem a mim neste esforço para promover o verdadeiro renascimento da entidade”, pontuou Mong-Joon.
Gazeta Esportiva
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