Brasileiro faz discurso de quase 3 minutos e gera risos na Bola de Ouro

O ex-atacante Amarildo, 74 anos, virou um inesperado protagonista na cerimônia da Bola de Ouro nesta segunda-feira, em Zurique. Convidado a subir no palco da sede da Fifa para uma homenagem à Seleção, o brasileiro fez um “monólogo” ao responder a uma pergunta da apresentadora Fernanda Lima e gerou um misto de desconforto e risos no evento.

A apresentadora questionou Amarildo se a torcida pode ser decisiva para o Brasil ganhar o Mundial em casa neste ano. O ex-jogador, então, se atrapalhou para achar o microfone, mas quando o encontrou não largou mais por extensos 2min50.

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O campeão mundial de 1962 começou o discurso com uma resposta negativa, inclusive criticando o comportamento da torcida brasileira e os recentes casos de violência nas arquibancadas do País. Depois, disse confiar que a Seleção tem tudo para conquistar o hexa e “tirar a mancha negra que paira sobre o Maracanã”, em alusão à derrota na final da Copa de 1950 para o Uruguai.

Aos 2min15, a plateia começou a aplaudir o ex-jogador, que, no entanto, se alongou mais um pouco: afirmou ser uma honra receber o convite e brincou com Pelé, a quem substitui em 1962 e que também estava no palco, alegando que “me deixou na fogueira”. Na sequência, encerrou com um “se Deus quiser seremos campeões” para aí sim ser felicitado pelos presentes após quase 3 minutos falando.

O longo discurso de Amarildo gerou diversas reações. Marta, Ibrahimovic, Daniel Alves, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi foram flagrados pelas câmeras caindo na risada. Ribéry, Jerome Valcke e Sergio Ramos deixaram escapar sorrisos tímidos e constrangidos. Ruud Gullit, apresentador do evento, usou um cartão para se abanar durante a fala. Já Fernanda Lima, aliviada, encerrou a participação do compatriota com um elogio: “falou bonito”.