Daniel Alves tem saída do Barça decretada, dizem espanhóis
O vitorioso ciclo de Daniel Alves no Barcelona chegou ao fim. Foi isto, pelo menos, o que noticiou o jornal Sport, nesta sexta-feira. De acordo com a publicação espanhola, o clube catalão optou por uma renovação na sua lateral direita e decidiu liberar o jogador para negociar com outras equipes. A diretoria comunicará esta decisão ao atleta nos próximos dias e pedirá para que ele tente definir o seu futuro até 31 de agosto, quando a janela de transferências europeia será fechada.
Segundo a publicação, quem deu o aval para o Barcelona liberar Daniel Alves foi o novo treinador da equipe, Luis Enrique. Ele teria dito à alta cúpula catalã que não utilizaria o jogador no time titular e, assim, a saída do clube seria o melhor para os dois lados. O brasileiro será informado oficialmente disto na próxima terça-feira, quando se reapresentará na Catalunha após o período de férias subsequente à Copa do Mundo – torneio em que teve atuações desastrosas.
O jornal ainda confirmou que, durante este período de descanso, Daniel havia decidido permanecer no Barcelona. Ele tem mais um ano de contrato com a equipe catalã e o cumpriria para só depois deixá-la, ainda pela porta da frente. Apesar das especulações que envolviam o seu nome principalmente no Paris Saint-Germain, o jogador estava convencido de que ainda podia ser útil ao clube do qual é ídolo.
No Barcelona desde 2008, ele foi titular absoluto do melhor time da história da Catalunha, que conquistou quatro títulos espanhóis, duas Copas do Rei, duas Ligas dos Campeões da Europa e dois Mundiais de Clubes em cinco anos.
Agora, porém, terá que procurar outro clube. E, se possível, que esteja disposto a pagar uma boa quantia ao Barça. Esta é a intenção da equipe de Camp Nou, que quer usar o dinheiro angariado com a venda do brasileiro para contratar Juan Cuadrado. O meia colombiano foi um dos destaques da Copa do Mundo e certamente será vendido pela Fiorentina nesta janela de transferências. Os italianos, porém, só aceitam ofertas acima dos 50 milhões de euros (R$ 150 milhões).
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