Espanhóis explicam “sumiço” de Messi e já cogitam venda
A crise do Barcelona passa pelo fraco desempenho de Lionel Messi. Depois das três derrotas consecutivas do clube catalão em menos de oito dias, as críticas caíram com mais peso sobre o camisa 10 argentino, que não fez gols em nenhuma das três partidas e passou a ser acusado pela própria torcida de estar pensando apenas na Copa do Mundo. Prato cheio para o jornal AS cogitar inclusive que o clube catalão pode vendê-lo ao final da temporada.
Messi esteve apático em campo nas três derrotas que afastaram o Barça dos principais títulos da temporada: Liga dos Campeões (para o Atlético de Madrid), Campeonato Espanhol (para o Granada) e Copa do Rei (para o Real Madrid). No jogo da Champions, aliás, o argentino foi o atleta titular de linha que menos correu em campo.
“O que acontece com Messi?”, questionou nesta sexta o diário espanhol Marca, em uma notícia para tentar explicar o “sumiço” do jogador que foi considerado o melhor do mundo entre 2009 e 2012.
“Ele não apareceu, não marcou nenhum gol e em momento algum deu a sensação de estar ligado e motivado para vencer. Passa a imagem de um jogador que anda pelo campo de jogo. Leo está pensando exclusivamente na Copa do Mundo, isso é o que ele transmite. Participa pouco das partidas, não se arrisca; como se estivesse reservando forças e evitando qualquer tipo de lesão”, acrescentou.
Enquanto isso, o jornal AS indicou que uma possível venda de Messi deixou de ser um tema tabu nos escritórios da junta diretiva do Barcelona. “Não veem com maus olhos abrir as portas para o jogador depois da Copa do Mundo”, apontou o diário, que ao mesmo tempo cita o risco que um clube corre ao abrir mão de um jogador de talento inquestionável.
“A aposta seria tão arriscada como impopular e poucos creem que seja possível”, emendou o jornal, destacando, também, que o clube catalão não abriria mão da cláusula rescisória do jogador (de 250 milhões de euros, ou mais de R$ 800 mi).
Recentemente, porém, "novos ricos" do futebol mundial não tiveram pudor em falar sobre uma possível contratação de Messi: casos dos franceses PSG e Monaco e dos ingleses Manchester City e Chelsea.
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