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Campeonato Espanhol

"Fui tratado como hooligan", diz Suárez sobre mordida

26 mar 2015 - 16h41
(atualizado às 18h07)
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A suspensão de quatro meses recebida por Luis Suárez em 2014 ainda não foi superada pelo uruguaio. Na ocasião, o atacante foi punido pela mordida aplicada no zagueiro Giorgio Chiellini, na partida entre Uruguai e Itália, válida pela Copa do Mundo do Brasil.

"Fui tratado como se fosse pior que um hooligan. Foi muito difícil, me senti como se tivesse sido condenado a ser um mero espectador. A princípio, a Fifa não queria nem me deixar treinar com o Barcelona. Uma coisa era me tirar da seleção (a suspensão do time uruguaio foi de nove partidas oficiais), mas me tirar do clube ao mesmo tempo foi muito", declarou o atacante em entrevista à revista alemã Kicker.

<p>Suárez foi punido após mordida em Chiellini</p>
Suárez foi punido após mordida em Chiellini
Foto:

"Tive medo até mesmo de me impedirem de assistir o meu sobrinho jogar no juvenil durante as minhas férias. Se a Fifa já havia me castigado a nível clubes, por que fazer o mesmo com a seleção?", questionou Suárez.

Agora podendo atuar com a camisa azul-grená, o uruguaio fez o alerta: a liderança do Campeonato Espanhol e a vantagem sobre o Real Madrid na tabela não devem tranquilizar o Barcelona. "A temporada é longa. Mesmo que agora tenhamos uma vantagem importante sobre o Real, não podemos relaxar. Os jogos da Liga dos Campeões exigem um esforço físico muito grande, então precisamos ficar muito atentos para não nos sobrecarregarmos", lembrou o atleta.

<p>Luis Suárez durante treino em Joan Gamper</p>
Luis Suárez durante treino em Joan Gamper
Foto: Albert Gea / Reuters

Questionado sobre sua adaptação à nova casa catalã, Suárez revelou algumas dificuldades enfrentadas no início. "O estilo de jogo azul-grená é um mundo novo para mim. Agora estou bem, mas o começo não foi fácil para mim. Os rivais abusam de formações defensivas quando nos enfrentam, então tive que me acostumar a isso", revelou, concluindo em seguida.

"Tenho menos espaço para mostrar o meu futebol do que tinha antes, e isso torna a minha situação aqui mais difícil do que foi no Liverpool. Eu cheguei tentando ao máximo não parecer egoísta, então a princípio optava por passar a bola ao invés de chutar. Só com o tempo me atrevi a finalizar e concluir as jogadas", admitiu o craque.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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