PUBLICIDADE

Campeonato Espanhol

Tito Vilanova detona Guardiola e diz que foi "abandonado" por amigo

16 jul 2013 - 09h45
(atualizado às 09h59)
Compartilhar
Exibir comentários
Tito Vilanova: "ele dizia que era melhor a gente não se ver"
Tito Vilanova: "ele dizia que era melhor a gente não se ver"
Foto: EFE

A relação de companheirismo entre Josep Guardiola e Tito Vilanova segue estremecida depois das polêmicas levantadas pelo hoje treinador do Bayern de Munique na última semana. Nesta terça-feira, o atual comandante do Barcelona criticou a postura do ex-chefe no último ano e disse que foi abandonado pelo amigo no momento em que mais necessitou de sua ajuda: quando se recuperava de um câncer.

Guardiola havia iniciado o fogo cruzado contra o Barça na semana passada, quando disse que a junta diretiva do clube tentou prejudicá-lo, tirando proveito da doença contra a qual Tito lutou nos últimos anos. O presidente Sandro Rosell há havia rebatido o treinador do Bayern, que teria se recusado a visitar o amigo durante o período de convalescência nos Estados Unidos. Nesta terça, foi a vez de Vilanova desabafar.

“Eu sempre tentei evitar temas pessoais, mas escutei o que o Pepe disse e... não foi certo, me surpreendeu”, confessou Tito. “Não acho que a diretoria tenha me usado para atacá-lo. Além disso, a junta dirigente sempre me ajudou em todo o possível”, acrescentou.

O tom ressentido ganhou as palavras de Tito quando o treinador lembrou a cirurgia pela qual passou no início deste ano em Nova York, cidade na qual Guardiola estava morando depois de deixar o Barça.

“Eu me encontrei com o Pep em uma viagem de dois dias a Nova York. Depois fui para ficar dois meses, quando me operaram e eu passei pelo tratamento. Não nos vimos, mas não foi por minha culpa. Ele dizia que era melhor a gente não se ver”, explicou, sem esconder a mágoa pelo descaso de Guardiola

“Só que ele é meu amigo e eu precisava dele. Quem estava sozinho era eu, quem passava por um momento ruim era eu, quem precisava de ajuda era eu”, reforçou.

Vilanova, que era auxiliar do Barcelona quando Guardiola ocupava o cargo principal da comissão técnica azul-grená, já havia tratado do câncer de parótida em 2011, quando passou por uma cirurgia e chegou a ser declarado curado. O tumor, porém, regressou no final do ano passado, fazendo com que ele fosse novamente submetido a uma intervenção médica.

Veja como está o mercado europeu

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade