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Copa do Rei

De olho nas semifinais, Brasil quer dar o troco no México

18 jun 2013 - 12h19
(atualizado às 12h21)
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A seleção brasileira enfrenta nesta quarta-feira em Fortaleza o México (às 16h00 no horário de Brasília) pela segunda rodada do grupo A da Copa das Confederações, em uma revanche da final dos Jogos Olímpicos de Londres, quando perdeu por 2 a 1 em Wembley e teve que se contentar com a medalha de prata.

Apesar da equipe mexicana ter sido a 'pedra no sapato' do Brasil nos últimos anos, os comandados do técnico Luiz Felipe Scolari vivem uma situação bem mais confortável na competição.

No sábado, estrearam com vitória por 3 a 0 sobre o Japão em Brasília, enquanto os mexicanos perderam por 2 a 1 para a Itália no último domingo no Maracanã.

Para o México, o jogo desta quarta-feira já tem cara de decisão. Se perder, o país estará eliminado caso a Itália consiga pelo menos um empate contra os japoneses, em duelo disputado no mesmo dia (às 19h00) em Recife.

Já o Brasil pode garantir matematicamente a vaga para as semifinais com uma vitória sobre os mexicanos e desde que a 'Squadra Azzurra' não seja derrotada pelo Japão.

Dos 23 jogadores convocados por Felipão, seis participaram da final olímpica que o México venceu por 2 a 1 no dia 11 de agosto: Thiago Silva, Marcelo, Oscar, Fernando, Neymar e Hulk, que anotou o único gol brasileiro na partida.

Já a seleção mexicana atual tem nove medalhistas de ouro: Giovani dos Santos, Corona, Reyes, Mier, Herrera, Salcido, Aquino, Jímenez e Peralta, autor dos dois gols do título, que foi reserva no último domingo contra a Itália.

No Maracanã, os mexicanos fizeram um primeiro tempo razoável e tiveram o mérito de empatar depois de sofrer um golaço de falta do veterano Pirlo. Contudo, acabaram derrotados nos minutos finais, quando Balotelli deu a vitória aos italianos.

A equipe comandada por Juan Manuel de la Torre chegou a levar perigo nos contra-ataques, com a velocidade de Giovani dos Santos e 'Chicharito' Hernandez, mas mostrou-se muito frágil na marcação, principalmente pelas laterais. Pirlo e De Rossi foram os donos do meio de campo e acharam com facilidade os atacantes nas costas da defesa mexicana.

Palco do jogo desta quarta-feira, o estádio Castelão foi marcante para a trajetória de Felipão na sua primeira passagem à frente da seleção brasileira.

Em março de 2002, o Brasil disputou em Fortaleza sua última partida no país antes da Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão, onde conquistou o pentacampeonato. A seleção derrotou a Iugoslávia por 1 a 0, mas o técnico foi vaiado por não ter convocado Romário.

Também foi no Castelão que Felipão de despediu da seleção depois do título mundial, no 21 de agosto, em derrota por 1 a 0 para o Paraguai.

Na nova arena, renovada por 518,6 milhões de reais, cabe à seleção escrever um novo capítulo da sua história.

Brasil: Júlio César - Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo - Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar - Hulk, Fred e Neymar. T: Luiz Felipe Scolari.

México: José Corona - Gerardo Flores, Francisco Rodríguez, Héctor Moreno, Carlos Salcido - Gerardo Torrado, Jesús Zavala, Javier Aquino, Andrés Guardado - Giovani Dos Santos - Javier Hernández. T: Juan Manuel de la Torre

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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