Fifa deixa a federações a escolha sobre uso da tecnologia
Os organizadores de cada torneio de futebol terão a liberdade de escolher se querem usar ou não a tecnologia na linha do gol, decretou neste sábado o International Board (Ifab), órgão da Fifa que determina as regras do jogo.
"O Ifab decidiu que cabe os organizadores de cada torneio decidir se usa ou não a tecnologia na linha do gol, em todas as partidas ou apenas em algumas específicas", informou a entidade num comunicado.
O francês Michel Platini, presidente da União Europeia do Futebol (UEFA), sempre deixou claro que era conta o uso do tecnologia, principalmente em razão do custo elevado.
"Cada confederação ou federação local é livre de usar ou não a tecnologia", afirmou o secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, numa coletiva de imprensa.
"Nós a usaremos durante a Copa do Mundo e a Copa das Confederações, já abrimos uma licitação e avaliaremos qual será a melhor empresa para fornecer este serviço", explicou o dirigente.
Valcke ressaltou que quatro empresas já receberam licença pela Fifa e espera que a concorrência ajude a baixar os preços, que hoje em dia teriam "seis cifras".
Em julho de 2012, o Ifab aprovou o uso da tecnologia, que foi testada no Mundial de Clubes do ano passado, vencido pelo Corinthians.
Neste sábado, a entidade também deixou mais clara a regra do impedimento "passivo", que ocorre "se o jogador interfere com um adversário ou se tenta tirar vantagem" da sua posição adiantada.
De acordo com o Ifab, os árbitros devem marcar o impedimento se o jogador atrapalha a visão do adversários ou se disputa uma bola na sequência do lance, até mesmo se bater na trave ou for desviada por um adversário. Esta mudança terá efeito no dia 1º de julho.
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