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Futebol Internacional

Esperando Osorio, Mexico pega EUA por vaga na Copa das Confederações

9 out 2015 - 20h11
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Ansiando pela oficialização de Juan Carlos Osorio, que se despediu do comando do São Paulo nesta semana, como responsável por conduzir o México rumo a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, os mexicanos vão a campo neste sábado, nos Estados Unidos, para enfrentar o time da casa na busca por uma vaga na Copa das Confederações de 2017.

A partida, marcada para as 22 horas (de Brasília) no estádio Rose Bowl, em Los Angeles, vai apontar o time que vai representar a Concacaf na próxima Copa das Confederações, espécie de evento teste realizado já na sede do Mundial. A definição do selecionado acontecerá em jogo único, o que aumenta ainda mais a atmosfera de decisão que envolve o jogo.

A partida se faz necessária porque a Copa Ouro, principal torneio de seleções da Concacaf, teve duas edições no intervalo entre a Copa das Confederações de 2013, no Brasil, e a próxima edição. Assim, como os Estados Unidos ganharam em 2013, e o México ganhou esse ano, em uma das últimas ações de Miguel Herrera como técnico, os dois teriam direito a vaga, mas o continente só classifica um time para o torneio.

O México ainda não será dirigido neste jogo pelo técnico colombiano Juan Carlos Osorio, que se desligou do São Paulo esta semana. Ele só será apresentado na segunda-feira e, por enquanto, a seleção tricolor será treinada pelo brasileiro Ricardo Ferretti, interinamente na função desde a demissão de Miguel Herrera. O técnico campeão da Copa Ouro deixou o cargo após discussão com um jornalista mexicano em um aeroporto dos Estados Unidos.

É possível que o ex-técnico Tricolor, adepto da prática do rodízio e das improvisações, estreie no comando da seleção mexicana dia 13, terça-feira, em um amistoso contra o Panamá, na Cidade do México. Contudo, as primeiras partidas que realmente importam na trajetória de Osorio na seleção acontecerão em novembro, contra El Salvador e Honduras, pelas Eliminatórias da Concacaf.

Já nos Estados Unidos existe uma forte pressão sobre Jurgen Klinsmann, alemão que levou o time às oitavas de final do último mudnial e está tendo a demissão pedida por muitos desde a fraca campanha na Copa Ouro, que o país sediou e sequer conseguiu ir à final. Um novo tropeço em casa pode custar caro ao treinador, que alcançou o terceiro lugar com a Alemanha na Copa do Mundo de 2006.

Caso a partida deste sábado termine empatada, acontecerá uma prorrogação de trinta minutos. Persistindo a igualdade, o classificado será conhecido nas cobranças de pênaltis.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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