Exército egípcio decide se mobilizar em Port Said após confrontos

O exército egípcio decidiu se mobilizar neste sábado em Port Said (nordeste) para reestabelecer a calma diante dos confrontos que já mataram oito pessoas, depois que um tribunal recomendou 21 pessoas à pena de morte pelos atos violentos que deixaram 74 mortos no ano passado em uma partida de futebol, segundo a agência Mena.

As forças armadas querem "reestabelecer a calma e a estabilidade na cidade de Port Said e proteger as instalações públicas", indicou Ahmed Wasfi, um general do exército citado pela agência de notícias oficial.

Notícias relacionadas

Zagueiro do Corinthians é expulso após agredir assistente de arbitragem; veja o lance

Barcelona-EQU x São Paulo: onde assistir, escalações e arbitragem

Após receberem provas de John Textor, senadores veem indícios suficientes para começar investigações

Fontes médicas informaram à AFP sobre a morte de ao menos oito pessoas, embora, até o momento, não se sabe se o balanço inclui os dois policiais mortos por disparos que as fontes de segurança anunciaram mais cedo. 

Segundo a EFE, que cita o diretor do departamento de hospitais de Port Said, Abderrahman Farah, seriam sete mortos - os dois policiais e outros cinco civis. Das vítimas, cinco teriam morrido com armas de fogo e outras duas "por outros motivos". A agência cita fontes médicas para a informação de 150 feridos.

Em fevereiro de 2012, 74 pessoas morreram em Port Said após uma partida de futebol entre o grande clube do Cairo Al-Ahly e uma equipe local, Al-Masry. A tragédia, a maior do futebol egípcio, ocorreu no estádio de Port Said, depois que o Al-Ahly sofreu sua primeira derrota da temporada para o Al-Masry (3x1).

Centenas de seguidores do Al-Masry invadiram o campo e lançaram pedras e garrafas contra os do Al-Ahly. Nos dias posteriores, milhares de pessoas marcharam contra as forças de segurança e a violência entre policiais e manifestantes deixou 16 mortos no Cairo e em Suez (norte).