Alemão, técnico ataca grego por gesto nazista: "imperdoável"
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Técnico do AEK Atenas, o alemão Ewald Lienen criticou seu jogador, o grego Giorgios Katidis, pela comemoração com a saudação nazista que vem gerando polêmica na Europa. De acordo com o técnico, o meia “sabia perfeitamente o que fazia” quando esticou a mão para o alto na hora de comemorar o gol da vitória de sua equipe sobre o Veria. A partida, disputada no último sábado no Estádio Spyros Louis e válida pelo Campeonato Grego, terminou com o placar de 2 a 1.
Depois do incidente, o jovem jogador, 20 anos, publicou no Twitter que não sabia o significado do gesto que fez para comemorar o gol. "Não sou um fascista, não teria feito se soubesse o que significava. Se soubesse das consequências, nunca teria feito", escreveu, acrescentando que sua intenção era homenagear o colega de equipe Michalis Pavlis, que está lesionado e assistia à partida no estádio.
A alegação, no entanto, não encontra respaldo em Lienen. O técnico do AEK, que a princípio havia defendido Katidis, mudou de opinião após ver as imagens da comemoração. O alemão disse crer que o atleta “sabia 100% o que estava fazendo”.
Lienen ainda qualificou Katidis como um “jovem imaturo que vive em seu próprio mundo e crê que é o centro do universo” e destacou que o jogador “constantemente” falta com respeito a seus companheiros e superiores.
Depois da comemoração do gol, a HFF (Federação Grega de Futebol) convocou uma reunião extraordinária para o último domingo e comunicou a decisão de banir o meia da seleção do país. Ele já havia sido convocado para defender a equipe nacional Sub-19.
Lienen, 59 anos e ex-meia que comanda o AEK desde 2012, defendeu ainda que Katidis não volte a defender o time. Apesar de considerar o gesto nazista como “imperdoável”, o alemão disse que “todo mundo merece uma segunda oportunidade na vida” e afirmou que “o importante é que Giorgios aprenda algo dessa ação gravíssima".
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