PUBLICIDADE

Campeonato Inglês

City supera rival United em Wembley e decide Copa da Inglaterra

16 abr 2011 - 15h11
(atualizado às 15h52)
Compartilhar

Mesmo sem poder contar com as respectivas estrelas - Carlos Tevez, machucado, e Wayne Rooney, suspenso - os rivais de Manchester fizeram um jogo muito disputado, neste sábado, pela semifinal da Copa da Inglaterra, no Estádio de Wembley. Melhor para o City, que com gol do marfinense Yayá Touré venceu o dérbi contra o United por 1 a 0 e volta a disputar uma final do torneio após 30 anos de ausência - quando foi batido pelo Tottenham, na temporada 1980/81. O outro finalista sairá da partida entre Bolton e Stoke City, que se enfrentam neste domingo.

De quebra, além da chance de conquista de um título ainda em 2010/11, a vitória e a vaga na final tiveram um gosto a mais para o City: impedir a conquista da Triplice Coroa por parte do United (Liga dos Campeões da Europa, Campeonato Inglês e Copa da Inglaterra na mesma temporada), como havia conseguido em 1998/99. A última vez que o Manchester City conquistou o título da Copa da Inglaterra foi em 1968/69.

Após a derrota por 3 a 0 para o Liverpool, na última rodada do Campeonato Inglês, o técnico Roberto Mancini apostou em um City reforçado no meio-campo, com David Silva e o volante Nigel de Jong nos lugares de Dzeko e Milner, respectivamente.

Já o rival Alex Ferguson apostou em deixar Berbatov como o único atacante de ofício, com o mexicano Javier "Chicharito" Hernandez, destaque do time nos últimos jogos, apenas como opção no banco de reservas. Dessa forma, o jogo ficou truncado e só teve o primeiro chute ao gol aos 10min, com o meia Adam Johnson, sem grande perigo para o goleiro Edwin Van der Sar.

Aos 14min, Berbatov perdeu duas chances incríveis para abrir o marcador em Wembley. Na primeira, o búlgaro saiu cara a cara com o arqueiro Joe Hart, que fechou o ângulo e fez a defesa. No prosseguimento, Nani cruzou da esquerda e o camisa nove, quase embaixo do gol, deu carrinho e mandou a bola por cima. O Manchester crescia, enquanto o rival City ficava acuado.

A primeira boa chance para o City só saiu aos 31min, com Gareth Barry aproveitando bola espirrada na área e batendo com perigo. A oportunidade animou a equipe, que reequilibrou a partida.

Mais acesa, a equipe de Mancini voltou do intervalo marcando o United no campo de defesa. E a tática deu resultado, quando, em um recuo de bola, Van Der Sar chutou mal a bola, que sobrou para Carrick. O volante bobeou e deu passe nos pés de Yayá Touré. Na força, ele invadiu a grande área e tocou na saída do goleiro, aos 8min, fazendo a parte azul de Wembley explodir. E a partir do gol, a equipe de Ferguson se abateu, sucumbindo ao domínio rival.

Em falta cavada na entrada da área, pelo sul-coreano Park, Nani cobrou com maestria, a bola desviou na barreira e Hart ainda conseguiu fazer a defesa, com a bola caprichosamente tocando no travessão, aos 12min.

Já com o mexicano Hernandez em campo, no lugar de Valencia, o Manchester viu a missão em tentar empatar a partida ficar mais árdua quando o volante Paul Scholes levantou o pé e acertou violentamente a coxa do lateral Pablo Zabaleta. O árbitro Mike Dean expulsou o volante, sem titubear, aos 27min.

Com um jogador a menos e pouca presença de ataque, o United tinha dificuldades para penetrar na defesa do City, que a essa altura já se fechava para garantir o resultado e acabar com as chances do rival em tentar conquistar a Tríplice Coroa.

Para variar, o atacante Mário Balotelli não poderia sair de campo sem causar confusão, ao se desentender após o apito final com o zagueiro Rio Ferdinand, que chegou a tirar satisfações com o italiano.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade