Jornal lista 10 astros da Copa que fracassaram na Inglaterra

Blerim Dzemaili (Suíça)
Em 2007, aos 20 anos, trocou o FC Zurich (Suíça) pelo Bolton Wanderers. Foram dois anos de contrato, mas nenhum jogo. Neste intervalo, foi emprestado por uma temporada ao Torino (Itália). Hoje, aos 28 anos, atua pelo Napoli e conta com um gol na Copa do Mundo - o primeiro da Suíça na derrota por 5 a 2 para a França.

Bryan Ruiz (Costa Rica)
O atacante trocou o Twente (Holanda) pelo Fulham em 2011 por 10,6 milhões de libras (mais de R$ 40 milhões em valores atuais). No clube londrino, Ruiz marcou apenas oito gols em três anos, sendo emprestado para o PSV Eindhoven no começo de 2014. Na Copa de 2014, marcou o gol da vitória por 1 a 0 sobre a Itália, que classificou os costarriquenhos para as oitavas de final.

Gary Medel (Chile)
O volante passou por Universidad Católica (Chile), Boca Juniors (Argentina) e Sevilla (Espanha) antes de chegar ao Cardiff City em 2013. Apesar de ter sido bem recebido pelos torcedores do clube galês, pelo qual disputou 34 partidas, não conseguiu evitar o rebaixamento do clube como lanterna do Campeonato Inglês. Segundo o jornal, deverá trocar o clube pelo Valencia após a Copa do Mundo.

Gervinho (Costa do Marfim)No Arsenal, pelo qual jogou entre 2011 e 2013, Gervinho é mais lembrado pelo gol sem goleiro que perdeu diante do Bradford em dezembro de 2012. Na Copa do Mundo, porém, o atacante marfinense (atualmente na Roma) se destacou com o golaço marcado na derrota por 2 a 1 para a Colômbia. Antes disse, ele garantiu a vitória de sua equipe por 2 a 1 sobre o Japão.

Giovani dos Santos (México)
Revelado pelo Barcelona, era uma aposta de craque para os próximos anos. Então, o Tottenham contratou o mexicano em 2008. Quatro anos depois, com míseros 15 jogos pela equipe londrina, Dos Santos deixou o clube com o currículo recheado de empréstimos. Desde então, passou por Mallorca e Villarreal. Na Copa do Mundo, tem como mérito deixar Chicharito Hernandez no banco da seleção tricolor.

Julio Cesar (Brasil)
O goleiro recebeu elogios do jornal por sua temporada no Queens Park Rangers, rebaixado na temporada 2012/2013. Um ano depois, atuando pelo Toronto FC na Major League Soccer, Julio Cesar contabiliza atuações decisivas na Copa das Confederações (2013) e três gols sofridos pela Seleção Brasileira desde então.

Jô (Brasil)
O jornal descreve o atacante como "uma relíquia dos tempos de gastos kamikaze do Manchester City". Revelado pelo Corinthians e contratado junto ao CSKA Moscou em 2008, Jô chegou ao clube inglês por 19 milhões de libras (mais de R$ 72 milhões em valores de 2014). Em três anos, acumulou três empréstimos e um gol. Hoje, pelo Atlético-MG, ameaça a vaga de Fred no ataque da Seleção Brasileira.

Pablo Armero (Colômbia)
Com passagem pelo Palmeiras entre 2009 e 2010, o lateral esquerdo atuou ainda por Udinese e Napoli antes de chegar ao West Ham no começo de 2014. Com cinco jogos (e quatro derrotas) pelo novo clube, retornará à Udinese após a Copa do Mundo. No Mundial, abriu o placar da vitória colombiana por 3 a 0 sobre a Grécia, comemorada com uma frenética dança.

Reza Ghoochannejhad (Irã)
Contratado para reforçar o Charlton Athletic na segunda divisão do Campeonato Inglês, não evitou a campanha apática do time, que passou longe do acesso. Foram 17 jogos e apenas um gol pelo Charlton desde sua contratação, em janeiro, junto ao Standard Liége. Não marcou gols na Copa do Mundo, mas deu trabalho para a Argentina na derrota por 1 a 0, em jogo decidido por Lionel Messi.

Shkodran Mustafi (Alemanha)
O defensor trocou o Hamburgo (Alemanha) pelo Everton em 2009, aos 17 anos. No entanto, ao longo de três anos no clube azul de Liverpool, disputou apenas uma partida ainda assim, pela Liga Europa, saindo do banco de reservas. Jogador da Sampdoria desde 2012, Mustafi foi convocado para substituir o lesionado Marco Reus, saindo do banco nos dois primeiros jogos da Alemanha na Copa 2014.