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Medo de acomodação fez Filipe Luís aceitar ida ao Chelsea

16 jul 2014 - 13h59
(atualizado às 14h31)
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Filipe Luís repetirá parceria com Diego Costa no Chelsea
Filipe Luís repetirá parceria com Diego Costa no Chelsea
Foto: Gonzalo Arroyo Moreno / Getty Images

O lateral esquerdo Filipe Luís disse nesta quarta-feira, em entrevista coletiva de despedida do Atlético de Madrid, que temia se acomodar após muito tempo em mesmo clube e afirmou que a transferência para o Chelsea pode ajudá-lo a se manter competitivo.

"Ao mudar de equipe renovo a 'fome' e a esperança que tinha medo de perder. Em quatro anos, você se acomoda na posição, joga sempre, e eu tinha medo descer a esse nível. Acho que com a mudança vou renovar essa vontade de querer mais", confessou o brasileiro.

No adeus, Filipe Luís admitiu que tinha vontade de seguir no clube espanhol, mas que cedeu a vontade de disputar o Campeonato Inglês.

"O clube sentou para conversar comigo, fez um esforço brutal para renovar com os jogadores. Sinceramente, nunca pensei em sair daqui. Tinha a intenção de continuar por muitos anos, mas chegou uma proposta do Chelsea, uma equipe de um campeonato que me encanta", revelou.

Sobre o novo clube, em que será dirigido pelo português José Mourinho, Filipe Luís garantiu ser o local certo para jogar na próxima temporada.

"O Chelsea é uma equipe que sempre gostei. Além disso, é de uma cidade que me atrai muito. Gostei quando tive a oportunidade de jogar contra eles na Liga dos Campeões e, quando chegou a proposta, soube que era a equipe ideal para jogar no Campeonato Inglês. Por isso, não duvidei nem por um segundo", comentou.

Otimista com o futuro na nova equipe, o lateral deixou claro que vivenciar uma nova experiência no Campeonato Inglês foi fundamental para a mudança e lamentou não ter sido convocado por Luiz Felipe Scolari para a disputa da Copa do Mundo.

"A carreira de um jogador é muito curta e quero acabar a minha de maneira bonita e espetacular. Quero que minha carreira seja completa e também eu teria adorado estar no Mundial, o que não aconteceu", avaliou o brasileiro, de 28 anos.

EFE   
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