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Inglaterra

Demissão injusta gera multa a clube por “opressão racial"

31 jul 2015 - 15h16
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A batalha contra a discriminação racial no futebol inglês chegou a instâncias institucionais nesta sexta-feira. O Gillingham Football Club, time da terceira divisão do país, foi julgado culpado de “opressão racial” contra o atacante . Tanto o clube quanto o presidente, Paul Scally, foram multados em 75 mil libras esterlinas (correspondente a R$ 395 mil) pela FA (Football Association).

Mark McCammon foi o pivô da opressão que resultou na punição
Mark McCammon foi o pivô da opressão que resultou na punição
Foto: Victor Decolongon / Getty Images

A entidade responsável por gerir as ligas inglesas endossou decisão anterior de um tribunal trabalhista da cidade de Ashford. Na ocasião a Justiça decidiu que o motivo da demissão de McCammon em 2011 foi discriminação racial. O jogador revela que o Gillingham recusou custear o tratamento de uma lesão e ainda diminuiu seus salários.

Em comunicado oficial, a FA detalha a deliberação e reserva um curso ao presidente do clube envolvido. “O Gillingham e o Sr. Scally, que também é ordenado a comparecer a um programa de reeducação, violaram regras da federação por não agir pelo melhor interesse do jogo e trazer descrédito ao futebol”, afirma a entidade.

“O empregado foi injustamente demitido pelo clube e esta demissão foi um ato de opressão racial por parte do Sr. Scally e do clube”, continua a federação inglesa, cuja decisão é questionada pelo presidente multado a ponto de culminar em apelo judicial.

“Estou chocado e furioso com esta decisão, assim como os funcionários e o clube”, escreve Paul Scally em comunicado. “O nível desta sanção é extremamente excessivo, desproporcional e injusto. Vamos apelar contra esta decisão”, promete, sem entrar no mérito dos motivos da demissão de McCammon.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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