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Campeonato Italiano

Aos 36, Totti volta aos holofotes na Itália

7 mar 2013 - 12h37
(atualizado às 12h39)
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Alguns jogadores da Roma nem eram nascidos quando Francesco Totti fez sua estreia pelo clube. Aos 36 anos, o meia italiano não mostra sinais de parar, após atingir mais um marco em sua carreira.

Um dos poucos jogadores de só um clube no futebol moderno, Totti ganhou novo fôlego nesta temporada com os novos companheiros Nicolas Lopez e Romagnoli Alessio, ambos nascidos depois que ele fez sua estreia pela Roma, em março de 1993.

Houve até mesmo especulações sobre uma nova passagem pela seleção italiana, que Totti não defende desde a conquista da Copa do Mundo de 2010.

Totti recebeu muitas homenagens após ter convertido um pênalti contra o Genoa, no domingo, para marcar seu 225º gol no Campeonato Italiano e igualar o recorde de Gunnar Nordahl como maior artilheiro de todos os tempos da liga.

"Totti é simplesmente um campeão e, como todos os campeões, ele tem recursos inimagináveis", disse o experiente técnico italiano Fabio Capello esta semana.

"Ele pode ter perdido um pouco de ritmo, mas compensa isso com astúcia e inteligência", disse o ex-treinador de Roma, Real Madri e da Inglaterra, agora à frente da seleção da Rússia.

"Eu fui o primeiro a usá-lo em um papel mais avançado no ataque, porque percebi que a sua taxa de sucesso era muito alta a cada vez que chutava para o gol."

"Ele não pode jogar para sempre, mas ainda pode jogar por mais um par de anos. Ele não pode jogar em todos os jogos, tem que entender que só pode continuar neste padrão se jogar um número limitado de partidas", acrescentou.

Jogando sua 21a temporada completa, Totti teve altos e baixos nos últimos anos, em parte devido a uma lesão, e ocasionalmente ficou sem uso com treinadores como Claudio Ranieri e Luis Enrique.

Embora não seja o mais fácil dos companheiros de equipe, e tenha sua reputação manchada por ter cuspido no dinamarquês Christian Poulsen numa partida, ele continua sendo uma inspiração para os companheiros mais jovens, e é tido como um exemplo no futebol italiano.

A Roma, que visita a Udinese no sábado, venceu os últimos três jogos, com Totti marcando gols nos dois últimos, e voltou a subir na tabela sob comando do técnico interino Aurelio Andreazzoli, que foi trazido após a demissão de Zeman Zdenek.

O time voltou para o sétimo lugar, com 43 pontos, cinco atrás do terceiro colocado Milan.

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