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Boca detalha acerto com Tevez: "não gastamos um euro"
No dia seguinte a confirmação do retorno de Carlos Tevez ao Boca Juniors, o presidente do clube argentino, Daniel Angelici, detalhou os trâmites para acertar com o atacante, que ainda tinha mais um ano de contrato com a Juventus. Relatando o bom momento financeiro que o Boca atravessa, apesar da crise econômica no país, o mandatário deixou claro que o clube não gastou dinheiro algum para repatriar o atleta após um ínterim de 11 anos.
Revelando que sua administração nos últimos três anos rendeu ao Boca Juniors um superávit financeiro de 63 milhões de dólares (pouco mais de R$ 180 milhões), fazendo o clube superar a crise que lhe acometeu nos últimos anos, Angelici explicou a negociação de Tevez, que envolveu a cessão do passe de alguns jogadores das categorias de base. Além de Vadalá, que foi negociado, a Juventus adquiriu prioridade na compra de alguns atletas.
"A Juventus colocou um valor em Tevez e cobrimos esse preço a partir da porcentagem no passe de jogadores mais jovens. Do Boca não saiu nenhum euro. Chegamos ao valor requerido cedendo a prioridade na compra de alguns jogadores e 50% do passe de Vadalá. É um grande jogador e surgiu a possibilidade de se transferir a um clube de ponta como a Juventus por dois anos", contou em entrevista ao diário Olé.
Projetando a apresentação do atacante para 7 de julho, Angelici está certo de que a volta de Tevez fará muito bem ao futebol argentino. "A vinda de Carlos fará muito bem ao futebol porque ele poderá dar muitas alegrias dentro do campo de jogo. Certamente vai estar preparado para estrear em campo na segunda rodada após o recesso, em jogo na Bombonera", previu o presidente, que aguarda ansiosamente o final da Copa América para oficializar o retorno.
Em sua primeira passagem no Boca, quando despontou para o futebol mundial após conquistar a Copa Libertadores em 2003, Tevez vestiu a camisa 10, que carrega uma espécie de mítica por ter sido de Diego Maradona. No entanto, atualmente, é o uruguaio Nicolás Lodeiro quem carrega o número 10 às costas. Além desse número, o 32 - que Tevez usou na Inglaterra - é outra opção.
Permanência de Osvaldo segue como interrogação
Se Carlos Tevez só espera o final da Copa América para retornar ao clube de infância, Daniel Osvaldo, que também é torcedor do Boca Juniors, e está emprestado pelo Southampton, ainda não tem certa a sua permanência. Após se reunir com os representantes do atleta em viagem à Itália, o presidente do Boca Juniors deixou a decisão à cargo do jogador.
"Estive com seu empresário e pedi que me comunique sobre o que Daniel quer fazer. Perguntei se ele estava bem com seus problemas pessoais para manifestar qual é sua vontade, o que é o mais importante. Que ele tome a decisão tranquilo, mas, se quiser ficar, terá que fazer um esforço, assim como o Southampton", esclareceu o presidente, já prevendo o aumento da folha salarial com a volta de Tevez.
Gazeta Esportiva
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