PUBLICIDADE

Liga dos Campeões

Casillas falha e põe mulher em saia-justa, mas levanta taça

24 mai 2014 - 18h42
(atualizado às 19h37)
Compartilhar
Exibir comentários
Aos 36min, após levantamento na área, o uruguaio Godín subiu mais do que a zaga do Real Madrid e encobriu o adiantado goleiro Casillas
Aos 36min, após levantamento na área, o uruguaio Godín subiu mais do que a zaga do Real Madrid e encobriu o adiantado goleiro Casillas
Foto: Reuters

Ninguém imaginava que logo ele falharia na final da Liga dos Campeões. Logo ele, capitão do time e também da seleção espanhola. Logo ele, que fez uma campanha excelente na Liga Dos Campeões, sendo o goleiro com mais defesas na competição. Logo ele, que é ídolo do time há mais de uma década. Logo ele, Iker Casillas, que tem uma mulher que torce para o rival Atlético de Madrid e certamente ficou dividida no jogo. A jornalista Sara Carbonero comemorou o gol decisivo de Diego Godín no primeiro tempo, mas também lamentou a falha do marido no mesmo lance. A saia-justa só piorou quando o Real reagiu no final e conquistou o título histórico. Comemorar ou não? Eis a questão de Sara.

Era uma um lance relativamente simples. A bola estava rifada na área quando Khedira e Godín subiram para cabecear. Mais alto, mais forte e com mais raça, o uruguaio ganhou a disputa. Se tivesse esperado no gol, Casillas defenderia a bola sem esforço. Porém, ele tinha ameaçado sair e por isso foi encoberto. Ainda tentou se jogar para arrancar a bola, mas era tarde.

Casillas teve uma temporada exótica: enquanto o goleiro Diego López foi titular no Campeonato Espanhol, ele jogou apenas na Liga dos Campeões. Mesmo assim não sentiu a falta de ritmo de jogo e teve as melhores estatísticas de um goleiro na competição. Antes da final, defendeu 84,3% das bolas que chegaram a ele e praticou 41 defesas difíceis, mais do que qualquer outro na Liga - inclusive o jovem Courtois, do Atlético do Madrid, que tem sido apontado por muitos como o melhor goleiro da temporada europeia.

À parte a saia-justa de Sara, o que importa para Casillas é que ele se redimiu. Logo ele, que vinha acumulando temporadas de decepção na busca pela décima conquista do Real na Liga dos Campeões. Logo ele, que tinha brigado com José Mourinho na temporada passada e amargou a reserva por muito tempo. Logo ele, que alcançou um recorde histórico: é apenas o terceiro jogador na história a levantar o trofeu da Copa do Mundo, da Eurocopa e a taça da Liga dos Campeões como capitão. Apenas Franz Beckenbauer, Didier Deschamps e, logo ele, Casillas, mostraram tamanho poder de liderança para vencer.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade