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Liga dos Campeões

Final da Liga dos Campeões feminina também será em Londres; conheça

22 mai 2013 - 07h54
(atualizado às 07h54)
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Louisa Necib é o destaque do Lyon na final da Liga dos Campeões
Louisa Necib é o destaque do Lyon na final da Liga dos Campeões
Foto: Getty Images

Londres vai respirar futebol nesta semana. E não é apenas por causa da final da Liga dos Campeões entre Bayern de Munique e Borussia Dortmund, marcada para o sábado, no lendário Estádio de Wembley. Ou melhor, não é apenas por causa da final masculina: dois dias antes, quinta-feira, a decisão feminina da principal competição de clubes da Europa acontecerá em Stamford Bridge, estádio do Chelsea, entre Lyon e Wolfsburg.

A Liga dos Campeões feminina existe desde 2001, mas só ganhou esse nome em 2010 – quando as finais passaram a ser decididas em jogo e único e na mesma cidade do torneio masculino. No ano passado, por exemplo, o Chelsea bateu o Bayern em Munique, na Allianz Arena, para ficar com o título masculino; dias antes, o Lyon havia vencido o Frankfurt, no Estádio Olímpico, para levar o troféu entre as mulheres.

Apesar de a competição ter evoluído com o passar dos anos, a disparidade ainda é grande dentro do torneio. O atual bicampeão Lyon, por exemplo, chegou à final desta temporada com resultados agregados de 12 a 0 (contra o Pallokerho-FIN), 11 a 0 (Krasnogorsk-RUS), 8 a 0 (Malmö-SUE) e 9 a 1 (Juvisy-FRA). A craque do time é a meia Louisa Nécib, camisa 10 e chamada de "Zidane de saias" na França. Mas a final não desperta interesse do torcedor comum.

Confira últimos preparativos para final da Liga dos Campeões:

"Nem sabia que ia ter esse jogo aqui. Vim para fazer o tour do museu do Chelsea e descobri hoje (terça-feira)", afirmou o torcedor Shati, que descartou ver a final na quinta-feira, às 19h30 do horário local (15h30 de Brasília). "Mas se você tiver ingressos para a final masculina, eu compro", brincou.

O formato da Liga dos Campeões feminina também é diferente. Na fase preliminar, são oito grupos de quatro times, e só dez se classificam para o mata-mata. Eles se juntam a 22 pré-classificados, e o sistema passa a ser eliminatório, com uma partida na casa de cada equipe, com exceção da final em jogo único.

Coincidência ou não, as equipes alemãs são dominantes na história da competição. Conhecida por ter uma seleção nacional muito forte, a Alemanha já faturou seis títulos da Liga dos Campeões feminina, o último deles em 2010, com o Turbine Potsdam. Com o grande momento vivido pelo futebol do país também no masculino – a decisão de sábado que o diga – pode ser a deixa para o Wolfsburg quebrar a hegemonia recente do Lyon e devolver o país germânico ao topo, não importa qual for o sexo.

Fonte: Terra
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