Melhor da final, Robben vê auge da carreira: "não falta mais nada"

Com um gol e uma assistência quando o Bayern de Munique mais precisou dele, Arjen Robben deixou de lado o estigma de jogador pouco decisivo e foi eleito o melhor jogador da final da Liga dos Campeões neste sábado, após o triunfo por 2 a 1 sobre o Borussia Dortmund na decisão. O holandês, que chorou muito após o apito final, afirmou que não acreditava no que tinha conseguido fazer no Estádio de Wembley.

"Quando marquei o gol, não sabia quanto tempo faltava. Lembro só que saí correndo, olhei para cima e vi no telão: minuto 89. Fiquei maluco. Pensei: 'esse pode ser o fim'", afirmou o atleta de 29 anos, que ficou marcado no ano passado por perder um pênalti na decisão em casa contra o Chelsea, que deixou o Bayern com seu segundo vice da Liga dos Campeões em três anos.

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Com um sorriso que não deixava seu rosto e respostas descontraídas, Robben exibia claramente a felicidade de quem tirou um peso gigantesco das costas. O holandês não pensou duas vezes quando foi perguntado se vive neste momento o auge de sua carreira, que já incluiu títulos nacionais por PSV, Chelsea, Real Madrid e Bayern.

"Sem dúvida. Já fui campeão em muitos lugares diferentes, mas isso é o máximo a que posso chegar em nível de clube. Ganhei torneios nacionais, mas no final o que importa mesmo é esse troféu, é a Liga dos Campeões. Não falta mais nada", disse Robben, deixando de lado o Mundial da Fifa que o Bayern disputará no fim do ano.

O curioso é que o herói da final pode estar com os dias contados no clube. O técnico Pep Guardiola, que chega ao Bayern para a próxima temporada, não seria um admirador de seu estilo mais individualista e dribaldor. "Não é hora de falar do futuro. Tudo o que consigo pensar é nas próximas horas e na festa", desconversou Robben na saída do estádio.