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Liga dos Campeões

Rafinha relata "inferno" de Robben e diz que temeu pelo pior

25 mai 2013 - 22h01
(atualizado às 22h01)
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O lateral Rafinha foi um "espectador de luxo" da final da Liga dos Campeões neste sábado, em Wembley. O brasileiro assistiu do banco de reservas à dramática vitória do Bayern de Munique sobre o Borussia Dortmund, por 2 a 1, e sofreu com o gol de pênalti de Gündogan – que deixou a partida empatada e fez a equipe bávara recordar as memórias terríveis de 2010 e 2012, quando deixou o título mais importante da Europa escapar.

Robben beija a taça depois de decidir a partida para o Bayern de Munique
Robben beija a taça depois de decidir a partida para o Bayern de Munique
Foto: Reuters

"Em uma final tudo pode acontecer, a gente pensa nisso (derrota). Claro que o nervosismo vem, estamos acostumados com pressão de todo jogo. É o momento que deixa a gente abatido, tomar um gol. A gente já pensa em coisa ruim, lembra do ano passado... mas fizemos um bom jogo", disse.

Rafinha também lembrou que o herói deste sábado não poderia ter sido mais apropriado: Arjen Robben, que perdeu o pênalti que daria o título ao Bayern sobre o Chelsea em 2012, foi decisivo diante do Dortmund, com uma assistência e um gol. O brasileiro relatou o sofrimento do ponta holandês após perder a decisão de 2012 em casa como um verdadeiro "inferno".

"Ano passado as coisas foram muitos duras para o Arjen. É uma pessoa com um coração muito bom, muito emotiva, tem um bom contato com todos os jogadores. Sentimos com ele o que ele passou ano passado, mas as coisas mudaram e ele pôde fazer o gol do título", vibrou.

O brasileiro também desmentiu os rumores de que Robben não seria um jogador de grupo e teria várias rusgas com outras estrelas do elenco. Para Rafinha, é impossível ser amigos de todos em um time de estrelas como o Bayern, mas o herói deste sábado é um dos atletas mais alegres e mereceu ter seu nome gritado pela torcida após a partida.

"O Arjen é de grupo, não é porque é meu amigo que estou dizendo isso. Claro que a gente não pode ser hipócrita e falar que onde tem muita estrela todo mundo tem a melhor relação. Mas a prova é que ganhamos o Alemão e a Liga dos Campeões, temos muitos jogadores bons juntos, e com essa alegria o resultado não poderia ser diferente", concluiu.

Fonte: Terra
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