Sucesso na Ucrânia! Conheça os brasileiros do Dnipro
Douglas, Matheus e Léo Matos são os únicos não-europeus do elenco do clube ucraniano, finalista da Liga Europa
No meio da sopa de letrinhas que é a lista de jogadores do Dnipro Dnipropetrovsk, três deles soam familiares. Familiares, pois ao ler Douglas, Léo Matos e Matheus o torcedor brasileiro comum não associará os nomes aos atletas que atendem por eles. O trio é composto pelos únicos atletas do clube ucraniano nascidos fora da Europa, coincidentemente todos vindos do Brasil, onde são pouco conhecidos.
Dono da camisa 23, o zagueiro Douglas é quem deve atiçar a memória mais fácil, ao menos para os vascaínos, pois foi o clube cruzmaltino o último que ele defendeu antes de ir para a longínqua Ucrânia, onde se firmou nesta temporada.
Pode-se dizer que o defensor brasileiro é um dos principais nomes da sólida defesa do Dnipro, que permitiu apenas dez gols em catorze partidas de Liga Europa, a partir da fase de grupos. Douglas pode tomar crédito pela eficácia defensiva do time, pois ele e o goleiro Boyko são os únicos atletas de time todo a participarem de literalmente todos os minutos da competição.
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Seus compatriotas, por outro lado, não compartilham da mesma moral no clube treinado por Myron Markevych. Tanto o ala Léo Matos quanto o atacante Matheus jogaram cinco partidas nesta edição do torneio continental. Ambos construíram suas carreiras na Europa, em especial Matheus.
Com 32 anos, o camisa 99 do Dnipro tem um histórico de 47 partidas em competições da Uefa, fruto de quase dez anos no futebol europeu, dos quais a maior parte se resumiu a Portugal, onde teve passagem longa pelo Braga. De lá saiu para o clube ucraniano que defende na atualidade. Nesta temporada, no entanto, ele é o jogador de frente menos utilizado do elenco. Formado pelo Itabaiana, Matheus sem dúvida ganhou mais evidência na Europa do que no período que atuou a oeste do Atlântico.
Cria do Flamengo, Léo Matos nunca se firmou na Gávea. Foi para o Olympique de Marseille antes dos 20 anos, mas também não conseguiu afirmação por lá, retornando para o Brasil. Com direitos vinculados ao Tombense, ele passou por Paraná, Figueirense e Vila Nova antes de partir para Ucrânia, onde engrenou no desconhecido Chornomorets Odessa. Por lá ele chamou a atenção do Dnipro, que conta com seus serviços desde 2014.
Apesar de ter o mesmo número de jogos de Matheus na Liga Europa, Léo foi titular nas últimas cinco partidas do Dnipro na competição, sinal de que ele deve estar entre os 11 iniciais desta quarta-feira.
Se porventura a equipe dos brasileiros sagrar-se campeã, outro atleta do País também deve ser creditado pelo título. Trata-se de Egídio, lateral esquerdo do Palmeiras, que chegou a jogar em quatro partidas no torneio continental antes de rescindir com os ucranianos e retornar ao Brasil.
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