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Futebol Internacional

Marta vê poucas chances de vencer e diz que ser finalista "é um incentivo"

7 jan 2013 - 11h59
(atualizado às 12h08)
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Jogadora de maior destaque na história do prêmio Bola de Ouro, Marta admitiu em seu discurso que tem poucas chances de deixar a festa da Fifa, que será realizada nesta segunda-feira, como a melhor do mundo. Vencedora de 2006 a 2010, ela tenta recuperar novamente o posto diante de duas americanas que são as atuais jogadoras mais badaladas da modalidade: Abby Wambach, 32 anos, e Alex Morgan, 23 anos. Com um discurso um pouco pessimista perante a forte concorrência, a camisa 10 da Seleção Brasileira afirmou nesta segunda-feira, horas antes da premiação, que estar entre as finalistas "já é um incentivo" para seu futebol.

Marta ressaltou que estar entre as finalistas da Bola de Ouro é um incentivo para a carreira
Marta ressaltou que estar entre as finalistas da Bola de Ouro é um incentivo para a carreira
Foto: AFP

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"A gente está sempre preparada para ganhar. Mas eu fiz tudo o que podia para demonstrar isso em campo. Nós tentamos desenvolver o futebol da melhor forma, mas se eu não ganhar o trabalho continua. Todas já sonham em estar aqui entre as finalistas. Todas buscam o seu melhor. Se eu não ganhar, é seguir em frente, porque estar aqui já e um incetivo", afirmou Marta.

Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres com os Estados Unidos, Alex Morgan vibrou com a possibilidade de entrar no "mesmo patamar" da ex-futebolista americana Mia Hamm, que ganhou por duas vezes o título de melhor jogadora do ano, em 2001 e 2002. "Mia foi uma grande inspiração para mim. Ela que iniciou a paixão pelo jogo nos Estados Unidos e poder estar na mesma categoria que ela é uma honra", afirmou Morgan.

A jovem atleta também aproveitou a entrevista da manhã desta segunda-feira em Zurique para elogiar a treinadora da seleção americana, a sueca Pia Sundhage. "A Pia me convocou há três anos e eu era muito jovem. Tenho muito o que aprender com as jogadores mais experientes e com ela também", ressaltou Morgan.

Apesar de Marta não demostrar muita confiança na conquista da Bola de Ouro, a experiente Abby Wambach, 32 anos, deixou claro que considera a brasileira como a melhor da atualidade. "Ser selecionada entre as melhores é uma honra. E também estar ao lado da Marta, que é a melhor do mundo, também é uma honra para mim. Mas acredito que o mais importante não é o lado individual, e sim conquistar campeonatos", afirmou a americana.

Wambach, atacante de área em grande fase, é a favorita da vez ao prêmio. Ela foi o grande destaque dos Jogos Olímpicos e marcou cinco gols em seis partidas, inclusive a decisão pelo ouro contra o Japão. No torneio, Marta e o Brasil tiveram desempenho discreto e caíram já na primeira parte do mata-mata.

O prêmio de melhor jogadora não é o único que envolve o futebol feminino na cerimônia desta segunda-feira da Fifa, que terá início a partir das 16h (de Brasília). A entidade ainda elegerá o melhor técnico das mulheres. Os candidatos são o francês Bruno Bini (treinador da seleção francesa), o japonês Norio Sasaki (da seleção japonesa) e a sueca Pia Sundhage (da seleção dos Estados Unidos).

Fonte: Terra
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