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Na onda de Lampard, lembre outros ídolos que foram carrascos

22 set 2014 - 15h35
(atualizado às 16h44)
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Um dos momentos mais marcantes do futebol mundial no fim de semana foi o gol de Frank Lampard. Hoje no Manchester City, o meia marcou um gol em cima do Chelsea no empate por 1 a 1. O inglês é simplesmente o maior artilheiro da história do time londrino e um dos grandes ídolos do clube. Não comemorou, e na verdade, deu a impressão até de estar constrangido. Mas na verdade, está longe de ser o primeiro caso assim no futebol.

Dennis Law

Foto: Getty Images

(Foto: Getty Images)

Um dos mais emblemáticos é Denis Law. Revelado pelo Huddersfield Town, foi para o Manchester City em 1960. No ano seguinte foi para o Torino, e em 1962 retornou à cidade, mas para defender o Manchester United. Logo em sua primeira temporada, reencontrou o City e marcou o gol de empate em 1 a 1, que decretou o rebaixamento do time. Mas a história estava longe de parar por aí.

Law fez carreira no Manchester United, fez um caminhão de gols, conquistou seis troféus, inclusive a Liga dos Campeões de 1968. Já veterano, o time o dispensou, e voltou justamente para o Manchester City para jogar uma única temporada, a última de sua carreira. Pois na última rodada do Campeonato Inglês, marcou o gol da vitória no clássico por 1 a 0, e rebaixou o United, para se aposentar logo depois.

Cristiano Ronaldo

Foto: Alex Livesey / Getty Images

(Foto: Alex Livesey/Getty Images)

O Manchester United já protagonizou outro episódio assim, mas bem mais recente. Cristiano Ronaldo, grande ídolo da década passada do clube, deixou o time para defender o Real Madrid em 2009, e em 2013 reencontrou os ingleses nas oitavas de final da Liga dos Campeões de 2012/13. Marcou na ida e na volta, e os espanhóis se classificaram.

Ronaldo e Luís Figo

Foto: Firto Foto / Getty Images

(Foto: Firto Foto/Getty Images)

O Real Madrid parece até que "gosta" de fazer isso. Uma das transferências mais polêmicas da história do futebol foi a do português Luís Figo. Ídolo do Barcelona, foi diretamente para o time da capital. Quando voltou ao Camp Nou, a vaia era tão grande, que depois ele revelou que ficou com medo de ser agredido. Não marcou logo no reencontro, mas alguns jogos depois, em uma vitória do Real por 2 a 0 no Bernabéu. Ronaldo ganhou o apelido de Fenômeno na Catalunha. Saiu para a Internazionale e enfim chegou ao Real. Pelos madrilenos, marcou quatro no Barça.

Mario Gotze

Foto: David Ramos / Getty Images

(Foto: David Ramos/Getty Images)

Outros casos aconteceram há bem pouco tempo. E um teve tanta polêmica como a de Figo. Götze era o garoto prodígio do Borussia Dortmund. Bicampeão alemão pelos aurinegros, anunciou sua ida para o Bayern de Munique. Além de ser um dos principais rivais, os dois estavam com a final da Liga dos Campeões marcada. Machucado, o autor do gol do tetra da Alemanha "se livrou". Mas com a camisa dos bávaros, já deixou sua marca, e também se recusou a comemorar.

Hulk

Foto: Valerio Pennicino / Getty Images

(Foto: Valerio Pennicino/Getty Images)

Na última Liga dos Campeões, o sorteio da fase de grupos colocou Porto e Zenit frente a frente. Hulk, eterno ídolo do clube, e presente na seleção ideal de todos os tempos do clube. No jogo em Portugal, o brasileiro perdeu um pênalti, mas na Rússia, deixou o dele, e não celebrou.

Edmundo

Foto: Shaun Botterill / Getty Images

(Foto: Shaun Botterill/Getty Images)

No Brasil, também aconteceu muito isso. Só Edmundo é protagonista duas vezes. O craque rodou em vários clubes, mas é mais identificado com Vasco e Palmeiras. "Conseguiu" passar a carreira quase toda sem marcar em cima do Cruz-Maltino. Em um jogo pelo Cruzeiro em 2001, o ex-jogador perdeu um pênalti em São Januário, e teve o contrato rescindido. Mas em 2005, enfim marcou no time carioca. E logo três de uma vez. Pelo Figueirense, na goleada por 5 a 1. O Palmeiras também sofreu com Edmundo, e logo com a camisa do Corinthians. Depois de fazer parte de um dos maiores times da história do Palmeiras, foi para o rival, e deixou sua marca.

O contrário aconteceu com Viola. O atacante era ídolo do Corinthians, mas foi para o Palmeiras, e marcou no time alvinegro em 1997. Fernandão, eterno ídolo do Internacional, foi depois para o São Paulo, e marcou em cima do clube colorado dentro do Beira-Rio. Dodô, que brilhou com a camisa do Botafogo, foi depois para o Vasco. Ficou tempo e não deixou muitas saudades na Colina. Mas em sua melhor partida, marcou três no time alvinegro, na goleada por 6 a 0.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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