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Futebol Internacional

Possível duelo contra ex-clube no Mundial não incomoda Mascherano

26 ago 2015 - 11h57
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Titular incontestável da zaga do Barcelona, Javier Mascherano encara com tranquilidade um eventual enfrentamento contra o River Plate no Mundial de Clubes da Fifa, que voltará a ser realizado no Japão, no mês de dezembro. Revelado no Monumental de Núñez, o atleta atuou apenas por dois anos na equipe profissional antes de ir ao exterior, mas garante ter feito amigos.

Em entrevista à Rádio Metro, da Argentina, um dos principais líderes do elenco azul e grená comentou sua identificação com o River. “Esse jogo não me incomoda, mas vai ser uma situação rara porque tenho uma relação com Gallardo e joguei com Saviola e Lucho González. Além do mais, me sinto muito identificado com o River”, comentou. “Para nós é um título muito importante, é a possibilidade de ser a melhor equipe do mundo”, emendou.

Aos 31 anos, Mascherano ainda tem vínculo no Barcelona e não arquiteta planos para deixar a Europa. “Atualmente estou aqui no Barcelona, que é o melhor lugar do mundo em que eu posso estar. Quando não me sentir confortável aqui ou vou para o outro lado, ou volto para a Argentina”, garantiu, deixando claro a ideia de aposentar no River e se tornar treinador.

“Eu gostaria de ser técnico. Gostaria porque quero transmitir aos outros tudo que me ensinaram, o futebol é um ciclo. Hoje em dia como jogador vemos as coisas mais fáceis de dentro do campo, mas tudo se complica quando se está do outro lado”, revelou Mascherano, que amargou três vice-campeonatos com a Argentina – nas Copas América de 2007 e 2015 e no Mundial de 2014.

O jogador, que mudou de posição por influência de Pep Guardiola, passando a atuar como zagueiro em vez de volante, mostrou-se um tanto cético quanto à possibilidade de ainda conquistar um título pela seleção argentina. “Olhamos para trás e lamentamos, porque não tivemos a chance de ganhar um título com a seleção principal da Argentina. O que nos resta é cair e levantar com a satisfação que esgotamos todas as armas. Muitas vezes você encontra alguém melhor e tem que aceitar”, disse.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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