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Futebol Internacional

COI defende "candidato externo" para substituir Blatter

8 out 2015 - 15h59
(atualizado às 16h22)
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O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, defendeu nesta quinta-feira a possibilidade de um "candidato externo" assumir a presidência da Fifa e afirmou que a entidade máxima do futebol deve acelerar seu processo de reformas para recuperar sua credibilidade.

"Agora, espero que todos na Fifa tenham entendido que não podem continuar passivos. Eles têm que atuar rapidamente para recuperar sua credibilidade, porque não se pode separá-la para sempre da credibilidade do futebol", afirmou o presidente do COI.

"A Fifa deve perceber que isso (as eleições) é mais do que uma lista de candidatos. É também um problema estrutural e não será resolvido só com a escolha de um novo presidente", indicou Bach após a suspensão provisória por 90 dias de Joseph Blatter e do presidente da Uefa e candidato à sucessão do dirigente suíço, Michel Platini.

Thomas Bach, presidente do COI, sugeriu que a Fifa procure um candidato externo para presidência
Thomas Bach, presidente do COI, sugeriu que a Fifa procure um candidato externo para presidência
Foto: Chris McGrath / Getty Images

O presidente do COI sugere que a Fifa tome duas atitudes de forma imediata: acelere o processo de reformas para cumprir com responsabilidade, transparência todos os princípios de boa governança; e se abra a um candidato externo.

"Eles deveriam estar abertos também a uma candidatura externa de alta integridade, para realizar as reformas necessárias, e recuperar a estabilidade e credibilidade da Fifa", acrescentou.

A suspensão de Blatter ocorreu depois do início das investigações por corrupção pela Procuradoria-Geral da Suíça. O dirigente suíço é suspeito pelos crimes de gestão desleal, abuso de confiança e pelo "pagamento irregular" de 2 milhões de francos (cerca de 2 milhões de euros no câmbio atual) a Platini, também suspenso pela Fifa.

Também sofreram punições o ex-secretário-geral da Fifa Jérôme Valcke, afastado do cargo em setembro, e do ex-vice-presidente da entidade Chung Moon-jong por seis anos, por possível corrupção no processo de escolha das Copas do Mundo de 2018 e 2022.

EFE   
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